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Londres recupera título de cidade mais atractiva para retalho

Por a 18 de Abril de 2012 as 14:55

Apesar do ambiente de instabilidade económica, a presença de retalhistas nos mercados internacionais cresceu 2,1% no ano passado, segundo a edição de 2012 do estudo “How Global is the Business of Retail?”, da CBRE.

 

O documento conclui que 74% dos países em análise registaram a entrada em pelo menos um novo retalhista durante o ano transacto.

O estudo anual da CBRE, publicado pelo quinto ano, analisa a presença global de 326 dos maiores retalhistas mundiais em mais de 200 cidades, para identificar tendências na expansão do mercado global de retalho a nível nacional e local.

De acordo com o estudo, Londres recupera a primeira posição, com 55,5%, após ter partilhado o topo da tabela com o Dubai no ano passado. A capital do Reino Unido “beneficiou de um “mini-boom” em 2011, dado que as despesas dos turistas incentivaram uma economia local relativamente sólida, mantendo-se um centro fundamental para os retalhistas com planos de expansão para a Europa”. O Dubai, com 53,8%, apesar de ainda deter um considerável poder de atracção a nível global, cai para a segunda posição, devido a um conjunto de retalhistas que abandonou o mercado.

 

Lisboa na 38ª posição do ranking

Lisboa encontra-se na posição 38 do ranking mundial de cidades mais atractivas para a entrada de novos retalhistas, e o Porto a posição n.º 81 num universo aproximado de 200 cidades.

Carlos Récio, Director de Agência de Retail da CBRE Portugal, revela que o mercado mantém ou melhora o dinamismo verificado no ano anterior, o que se traduz nas posições alcançadas em termos globais. “Gostaríamos de realçar as zonas Prime de Lisboa, que continuam a contribuir de forma muito significativa para os resultados apresentados, nomeadamente no segmento de luxo, onde registamos uma procura acentuada por parte de insígnias internacionais e nacionais”.

A cidade que nunca dorme, Nova Iorque, (43,9%) mantém a terceira posição, enquanto Moscovo (43,7%) sobe na tabela, resultado dos novos participantes no mercado durante 2011, para partilhar com Paris (43,7%) a quarta posição, à frente de Hong Kong (40,5%).

A Cidade do Kuwait (39,5%) também salta à vista, com uma subida para a oitava posição (ocupava 12º lugar no ano passado). As restantes posições do top 20 incluem mercados tradicionais e emergentes, “o que dá uma indicação do nível efectivo de globalização do negócio internacional do retalho”.

 

Reino Unido é país mais procurado

Quando analisamos os países mais procurados pelos retalhistas globais, o Reino Unido mantém a primeira posição do ranking, seguido de perto pelos Emirados Árabes Unidos (53,1%) e pelos Estados Unidos (50,3%). Espanha ocupa a quarta posição (47,5%) seguida da China (47,2%), e França e Alemanha (46,9%) ambas em sexto lugar. Rússia (44,5%), Itália (43%) e Arábia Saudita (41,1%) completam o TOP 10.

Os retalhistas norte-americanos são de longe os mais globais. 73% dos inquiridos estão presentes nas três regiões (Europa, Médio Oriente e África; Ásia Pacífico e Américas), comparativamente com os 44% dos retalhistas europeus e 23% dos retalhistas da região Ásia Pacífico.

Londres é o destino número um para os retalhistas americanos, com 64,7% a operar com pelo menos uma loja nesta cidade.

“Os retalhistas de moda norte-americanos estão a expandir os negócios além-fronteiras com renovado vigor e concentram-se cada vez mais na Europa, explorando o elevado êxito da entrada de conhecidas marcas nos últimos anos. Uma série de outros nomes, deverão marcar presença nos próximos anos”, prevê Peter Gold, Director do Departamento de Cross-Border Retail da região EMEA da CBRE.

O estudo da CBRE quanto à quantidade de aberturas de novas lojas no ano passado revela que a Europa foi a região mais procurada em termos de cidades, sendo responsável por 48% das novas entradas. Seguem-se Médio Oriente e Norte de África com 22%, e Ásia com 14%. América do Norte, Pacífico e América Latina atraíram 8%, 6% e 1%, respectivamente.

Almaty, no Cazaquistão, foi de longe a nova cidade mais procurada no ano passado, com 18 novas entradas de retalhistas.

 

 

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