CCP identifica quatro oportunidades para a internacionalização da economia portuguesa
Segundo um recente estudo da CCP, são quatro as oportunidades para Portugal encontrar “vagas exportadoras” que permitam consolidar o crescimento.
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Victor Jorge
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Um estudo realizado recentemente pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), e que será apresentado hoje [Terça-feira], destaca quatro oportunidades para Portugal encontrar “vagas exportadoras” que permitam consolidar o crescimento, estando essas oportunidades ligadas a factores de atractividade como é a nossa localização, recursos naturais e competências em áreas tecnológicas.
As plataformas que merecem mais destaque são as de serviços às empresas globais (outsourcing de TI, Centros de Competência, I&D); acolhimento e saúde, engenharia biomédica e de conteúdos de entretenimento digital; desenvolvimento e teste de novos conceitos urbanos (por integração das áreas da mobilidade, comunicações e energia); e ainda integração e manutenção industrial em produtos complexos (automóvel, aeronáutica, engenharia oceânica e do offshore).
O estudo tem por objectivo apontar factores de competitividade que existem em Portugal e que nos podem tornar numa plataforma de excelência no sector dos serviços. Serviços que vão da I&D, ao desenvolvimento de software, aos serviços de valor acrescentado prestados à distancia, aos projectos e consultadoria em engenharia e arquitectura, ao franchising.
“Numa era de globalização em que existem novos factores de competitividade, as empresas de serviços podem contribuir para reduzir a dependência externa do pais e melhorar a competitividade da economia portuguesa”, salienta a CCP em nota de imprensa.
E acrescenta: “exportar serviços e conceitos a partir de Portugal, evidenciar os factores de competitividade que existem e ter a capacidade de antecipar oportunidades nos mercados externos, pressupõe que exista um sector de serviços dinâmico direccionado para a globalização, um sector diversificado, especializado e integrado nas redes globais com capacidade de fornecer soluções integradas para várias cadeias produtivas, de cidades competitivas integradas no nós da globalização como espaços qualificados que potenciem a inovação e atraiam capital e rendimento do exterior, e de meios que permitam o aproveitamento do potencial geoeconómico do nosso posicionamento”.
O estudo aponta ainda propostas para apoio à internacionalização dos serviços, como o incentivo ao investimento nas parcerias público-privadas para assegurar a rápida instalação de redes de telecomunicações em banda larga, garantindo competitividade de custos e inovação na oferta de serviços suportados por essas redes; mais investimento público nas actividades de I&D orientadas para as ciências e engenharias, atrair centros de I&D e de competências multinacionais; o sector dos serviços orientado para a exportação deveria beneficiar de linhas de crédito à tesouraria durante as fases de execução de projectos no exterior, além de poder beneficiar de financiamentos à inovação para desenvolvimento de novos softwares e aplicações para telecomunicações e multimédia. Por fim, o estudo salienta que as empresas deste sector, e pelo papel chave que têm na criação de emprego, deveriam beneficiar de taxas de IVA inferiores.