Avon rejeita a oferta de compra de 7,5 mil milhões
A proposta era de 10 mil milhões de dólares (cerca de 7,5 mil milhões de euros) e foi feita pela Coty para comprar a operação da Avon. Esta rejeitou a oferta.
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Victor Jorge
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A Avon rejeitou uma proposta de aquisição no valor de 10 mil milhões de dólares (cerca de 7,5 mil milhões de euros) efectuada pela sua concorrente Coty – comercializa marcas como Calvin Klein -, existindo analistas que admitem que esta recusa é simplesmente uma forma de conseguir fazer aumentar o preço. Esta proposta colocaria o preço de cada acção da Avon nos 23,25 dólares, depois de há um mês a Coty ter oferecido 22,25 euros por cada acção.
A empresa que é especialista na venda por catálogo não quer, assim, abrir o seu negócio a um concorrente que está a tentar chegar a um novo canal de vendas e onde nomes como L’Oréal e Estée Lauder são os grandes players.
“O Conselho de Administração Avon examinou cuidadosamente a oferta de Coty”, admitiu a Avon em comunicado, classificando a oferta de “oportunista” e de “não beneficiar o melhor interesse dos accionistas”.
Apesar da oferta representar um prémio de 20% sobre o preço de fecho dos títulos da Avon na Sexta-feira (19,36 centavos de dólar por acção), os analistas acreditam que essa rejeição Avon serve única e exclusivamente para melhorar a oferta.
A proposta da Coty “não reflecte o valor fundamental da Avon e do seu peso mundial em cuidados de beleza”, disse Avon, considerando que “esta não é uma oferta real”.
No entanto, os analistas consultados pela Bloomberg não partilham da mesma opinião, revelando que a Avon tem vindo a deteriorar-se nos últimos anos devido à agressiva estratégia de marketing das grandes empresas de cosméticos que têm reduzido os preços e aumentando a sua presença em mercados emergentes.
Enquanto isso, a Coty quer aproveitar a oportunidade para ganhar uma posição no mercado de vendas directas, um mercado onde os concorrentes directos não marcam presença.