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A edição do Jornal Hipersuper: A prudência da Nestlé para 2012

Hoje no Hipersuper: resultados Nestlé Portugal, a importância do packaging nas MdD, Scantrends Nielsen, análise Kantar Worldpanel (azeitonas), Oreo, SEL, os segredos de Jerez, águas, cervejas, Pay&Pass da MasterCard e Conselho dos Notáveis.

Victor Jorge
FMCG

A edição do Jornal Hipersuper: A prudência da Nestlé para 2012

Hoje no Hipersuper: resultados Nestlé Portugal, a importância do packaging nas MdD, Scantrends Nielsen, análise Kantar Worldpanel (azeitonas), Oreo, SEL, os segredos de Jerez, águas, cervejas, Pay&Pass da MasterCard e Conselho dos Notáveis.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
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Nesta edição do Jornal Hipersuper, destaque para os resultados da Nestlé Portugal em 2011, tendo registado um crescimento nas vendas, com o café a assumir um papel cada vez mais preponderante nas contas da companhia no nosso País. 2012, contudo, é encarado com muita prudência – depois da resiliência em 2011 -, já que “a confiança é um bem escasso” junto do consumidor, afirma o Administrador-delegado da Nestlé Portugal, António Reffóios.

A importância da embalagem nas MdD
A Europa é o continente onde a marca própria apresenta o maior desenvolvimento, com nove países, entre eles Portugal, a apresentarem taxas de penetração superiores a 35%.

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A Daymon Worldwide desvenda um pouco da importância que as embalagens e o packaging assumiu junto dos retalhistas, revelando que a distribuição moderna tem cada vez mais consciência que estas são um elemento importante para se diferenciarem dos concorrentes e de fidelizarem os seus clientes.

BGC perdem facturação em Fevereiro
Segundo o mais recente Scantrend da Nielsen, os Bens de Grande Consumo (BGC) perderam ligeiramente facturação em Fevereiro de 2012 (-0.2%) vs período homólogo. As Marcas de Fabricante (MdF) decresceram 4,2%, enquanto as Marcas da Distribuição+Primeiro Preço (MdD+PP) cresceram 7,4%.

Análise Kantar Worldpanel
O consumo em casa (Lares de Portugal Continental) da categoria de “azeitonas”, tal como já indicado a análise que a Kantar Worldpanel efectuou no ano de 2011 e que correspondia ao 1.º semestre de 2011, continua a ser uma das categorias que mais cresce percentualmente em valor e em volume no mercado total FMCG, em 2011. Com efeito apresenta performances positivas de 8.9% e 10.9%, respectivamente.

Centenário Oreo
O centenário de Oreo foi o pretexto para uma conversa com Rodrigo Carmona. O director de Marketing da Kraft Foods passa a pente fino o passado, o presente e o futuro da marca de bolachas “mais vendida no Mundo”.

Os investimentos da SEL
Aumentar a capacidade de produção, melhorar a qualidade dos produtos e dinamizar as exportações, são os objectivos do investimento da Salsicharia Estremocense (SEL). O investimento ascendeu a 2,3 milhões de euros.

O segredo das adegas de Jerez
Fruto de um percalço, é hoje um dos ingredientes mais nobres da cozinha espanhola. Apesar da tradição secular, o Vinagre de Xerez esteve na sombra até ao século passado. Numa viagem a Jerez de La Frontera, ficámos a conhecer os “segredos” da região.

Águas e Cervejas marcadas pela crise
Embora estejamos perante mercados com comportamentos completamente distintos, as cervejas e as águas são das categorias mais importante no universo das bebidas e que reflectem os estados de alma dos seus consumidores, seja na vertente emocional, seja na monetária.

Pay and Pass com MasterCard
A tecnologia ou a solução não é nova em Portugal, uma vez que a MasterCard já a tinha lançado no nosso País num projecto-piloto, em 2009, mas será, efectivamente, colocada no terreno no segundo semestre de 2012. Numa visita ao Innovation Corner da Mastercard, em Waterloo (Bélgica) foi possível ficar a par das últimas soluções da companhia para acabar com o “cash” nas carteiras das pessoas e fazer com que elas adoptem o “tap and go”.

Conselho dos Notáveis
No “Conselho dos Notáveis”, colocámos à consideração do painel questões relacionadas com a publicação dos preços praticados entre a distribuição e a produção no âmbito da Plataforma de Acompanhamento das Relações da Cadeia Alimentar (PARCA) e dos relatórios trimestrais que serão divulgados. Além disso, as opiniões sobre o pedido de ajuda a Bruxelas por parte do Governo português para combater os efeitos da seca, o aumento dos preços dos combustíveis, possível subida até ao final do ano e furtos no comércio.

 

Sobre o autorVictor Jorge

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Novo vintage da Quinta do Pessegueiro a tempo do natal

O Vintage 21 chega ao mercado agora em dezembro, com uma edição limitada de apenas 1900 garrafas.

A Quinta do Pessegueiro acaba de colocar no mercado uma nova referência, fruto de um “ano especial”, que promete “impressionar” e agradar, até, os “palatos mais exigentes”. O Vintage 21 nasceu nos socalcos vinhateiros de São João da Pesqueira, sendo originário de uma vinha de baixa altitude, com 40 anos, virada a norte, que produz “vinhos encorpados, gulosos e aromáticos”.

“É um vinho que se bebe muito bem e que acompanha brilhantemente com sobremesas de chocolate, queijos, entre outros… o ideal para esta altura do ano. Contudo, tem um potencial de guarda fantástico, de 10 a 15 anos. O que o distingue os Vintage, aliás, é o facto de serem tão atrativos em praticamente todas as fases da sua evolução em garrafa”, adianta Hugo Helena, diretor técnico de viticultura e enologia. Este vinho foi envelhecido durante dois anos antes do engarrafamento e
chega ao mercado com apenas 1900 unidades.

Para a produção deste néctar, foram utilizadas as castas emblemáticas do Douro – touriga nacional, “devido ao seu aroma frutado”, e touriga franca, pela “estrutura e forte concentração de taninos”, o que de acordo com a equipa de enologia da Quinta do Pessegueiro contribui “para o bom envelhecimento do vinho”.

“Depois de colhidas, as uvas permanecem numa câmara frigorífica durante pelo menos 16 horas a uma temperatura entre os 4ºc e 6ºc. De seguida passam por uma seleção no tapete de escolha e só depois são conduzidas para lagar de granito onde ocorre a fermentação alcoólica com pisa a pé”, explica Hugo Helena, que revela ainda que a fermentação alcoólica foi interrompida com a “adição da aguardente a 77%”.

Com aromas a frutos vermelhos, como framboesas e amoras, o Vintage 21 apresenta-se “seco” na boca, “com estrutura e algum balsâmico”. Deve ser bebido entre os 12 e os 16 graus.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Entrevista

Gonçalo Morais Tristão: “A rede nacional da água é absolutamente necessária”

É necessário existir mais área de regadio em Portugal. Um objetivo possível de alcançar num país onde as bacias hidrográficas têm, no geral, uma baixa capacidade de regularização e retenção. “Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins”, explica o presidente da direção do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio ao Hipersuper. “O que falta, é decisão política”, define Gonçalo Morais Tristão.

Gonçalo Morais Tristão é perentório: é “absolutamente necessária“ a existência de uma rede nacional de água. “Um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio”, afirma nesta entrevista.

O Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio está a celebrar 25 anos. O que veio alterar no panorama da fileira do regadio?
O COTR foi criado em 1999, com o propósito de incentivar a informação científica e técnica das culturas regadas, bem como de promover a investigação científica e tecnológica, a experimentação e a divulgação dos resultados destas ações. Na altura, com o surgimento do Alqueva, foi sentida a necessidade da criação de uma entidade que auxiliasse o setor agrícola na transformação gradual de uma agricultura de sequeiro em agricultura de regadio. Por outro lado, na sua constituição inicial, no que pode ser considerada a chave do sucesso do COTR, houve a preocupação de juntar esforços entre o setor público, o setor privado e o sistema de ensino científico. Esta conjugação de esforços e parceria público-privada, permitiu estabelecer uma boa ligação com os beneficiários finais – os agricultores, que, desde que o COTR foi criado, foram sensibilizados para o uso eficiente da água na rega das diversas culturas e para a manutenção dos seus sistemas de rega.
Além deste tipo de conhecimento transmitido aos agricultores, o COTR investiu também na implantação de uma rede de estações meteorológicas em toda a região do Alentejo. Estas estações passaram a fornecer uma série de dados que passaram a estar à disposição dos agricultores. Este tipo de intervenção do COTR contribuiu, entre outros fatores, para o sucesso inquestionável da agricultura de regadio no Alentejo e no espaço do EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, em particular. E esse sucesso traduz-se num uso mais eficiente da utilização da água na agricultura e num conhecimento maior dos instrumentos postos à disposição dos agricultores.
Desde o ano da criação do COTR até agora, as práticas de rega e também a evolução dos sistemas de rega e a tecnologia, permitiram reduzir a utilização de água na agricultura, passando de cerca de 9.000 m3/ha para um consumo entre os 3.000 e os 4.000 m3/ha. Creio que alguma responsabilidade para esta evolução positiva pode ser atribuída ao COTR. A este propósito, importa lembrar, agora que comemoramos os 25 anos de existência, que o trabalho foi desenvolvido, ao longo dos anos, por um competente corpo técnico, liderados, até certa altura, pelo principal responsável pela criação do COTR, o Engº Isaurindo de Oliveira.

O COTR revela que o regadio é responsável por 60% da produção agrícola e mais de metade das explorações agrícolas depende dele. Mas acrescenta que apenas 16% (620 mil hectares) dos 3,7 milhões de hectares de superfície agrícola utilizável estão equipados para regadio. O que falta para que o regadio cubra uma área exponencialmente maior?
Efetivamente, um hectare de regadio produz cinco ou seis vezes mais que um hectare em sequeiro. Logo, tendo em conta a necessidade de produção de alimentos para a população mundial que está a aumentar gradualmente, é fácil justificar o objetivo de se conseguir mais área de regadio. Também em Portugal isso é não só necessário, como possível. E é possível porque, em geral, as nossas bacias hidrográficas têm uma baixa capacidade de regularização e retenção. Por exemplo, na parte nacional do Tejo apenas retemos 20% das afluências da bacia. E no Douro, apenas 7%. Isto significa que podemos represar, em novas barragens, alguma água que depois poderá ser utilizada tanto na agricultura, como para outros fins. Existe um estudo elaborado pela EDIA que sinaliza, em todo o território continental do país, zonas onde esses regadios se podem desenvolver. O que falta, é decisão política.

O que é preciso para que seja criada uma rede nacional de água?
Em Portugal, a precipitação é distribuída de modo muito diverso: há zonas do país onde a precipitação média é de 1300/1400 mm, enquanto noutras zonas é bastante inferior, rondando os 300 ou 400 mm. Todos sabemos que chove muito mais a Norte do que no Alentejo ou no Algarve. Neste condicionalismo, e cientes das consequências das alterações climáticas que fazem prever a diminuição da precipitação, muito mais acentuada a Sul do que a Norte, creio que o país deve considerar uma estratégia de interligação entre bacias de modo a que a água possa ser transportada de onde ela é mais abundante para onde é mais escassa. Simultaneamente, deve-se também investir na reabilitação e modernização das infraestruturas hidráulicas existentes, procurando torná-las mais eficientes. Mas a rede nacional da água é absolutamente necessária, se pretendemos desenvolver o setor agroalimentar e seguir uma política de segurança alimentar. Com a epidemia do Covid-19 e a guerra na Ucrânia, ficou ainda mais evidente a necessidade de adotarmos este tipo de estratégia.

O que pretende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio? Que entidades e profissionais reúne?
A elaboração de uma Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio é uma das missões do COTR, como Centro de Competências para o Regadio que também é, e resulta de um trabalho de reflexão e discussão com vários parceiros, nomeadamente entidades associativas representativas das várias fileiras do setor agrícola, bem como instituições e organismos do Ministério da Agricultura, da EDIA e outras entidades do sistema científico e academia. A Agenda pretende identificar e sinalizar prioridades e necessidades do setor, de modo a que possa constituir um documento de referência para orientação de políticas públicas. Mas não será um documento fechado. O que se pretende é criar uma certa dinâmica que permita, ao longo dos tempos, verificar o progresso da concretização de algumas ideias e identificar outras prioridades para o futuro.

Que propostas de políticas públicas e de investimento defende a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio?
A Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da fileira do regadio, na vertente técnica, experimental, formativa, económica e ambiental, pela via da cooperação institucional com vista ao reforço da investigação, da inovação e da promoção das boas práticas agrícolas e da transferência e divulgação do conhecimento. Esta Agenda pretende constituir uma referência para a orientação de políticas públicas neste domínio e respetivos instrumentos financeiros, nomeadamente aqueles que dependem da gestão dos Ministérios da Agricultura e do Ambiente.
De referir ainda que a Agenda resulta dos contributos de vários parceiros do COTR e stakeholders que integram várias áreas do setor agrícola. A Agenda está estruturada em cinco eixos ou áreas temáticas: disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos, inovação e melhoria das infraestruturas de rega, sustentabilidade e rentabilidade do regadio, tecnologias e sistemas de informação de suporte ao regadio, formação, comunicação e divulgação. E em cada eixo, são assinaladas um conjunto de ações que devem ser objeto de políticas públicas, ou mesmo de projetos, uma vez que algumas das ações não dependem dos poderes públicos.
Por exemplo, no que diz respeito à necessidade de intervenção nas infraestruturas hidráulicas, defende-se a promoção de projetos para a modernização de infraestruturas de armazenamento/distribuição de água, de segurança das barragens e para a criação de pequenos regadios particulares, a par da criação de pequenos açudes não permanentes em linhas de água. Noutro domínio, relacionado com o uso eficiente da água na rega das culturas, propõe-se testar e definir estratégias de Rega Deficitária Controlada (RDC) por cultura e a determinação das produtividades médias da água, tendo em conta também outros fatores, como a poda, numa lógica de gestão de risco. Noutra vertente, defende-se a promoção de projetos que dinamizem o estudo de fontes de água alternativas. Estes são apenas alguns exemplos das ações propostas na Agenda.

A gestão ‘política’ da água em Portugal deve ser revista? O que será, para o COTR e os seus associados, um regadio eficiente e sustentável?
Neste momento, existe alguma expectativa para perceber o que dirá o relatório que o grupo de trabalho instituído pelo Governo, no âmbito da estratégia ‘Água que Une’, terá de produzir até ao final do ano. Será de esperar que a questão da governança seja abordada. Neste aspeto, a nossa preocupação é de que o setor agrícola possa ficar mais afastado de participar nessa governança. Sabendo que o setor é o maior utilizador de água, seria estranho que não participasse ativamente na gestão do regadio.
Em termos macro, o regadio é eficiente e sustentável se, acautelados os interesses ambientais que devem ser sempre defendidos, se conseguir distribuir a água nas várias regiões do país, para as zonas previamente identificadas como suscetíveis de beneficiar da utilização da água, sejam elas existentes ou a construir. Em termos culturais, um regadio é eficiente e sustentável se a cultura produzir mais com a mesma dotação de rega ou não diminuir a produção com a redução do volume de água disponível.

De que apoios ao regadio precisam os agricultores, a curto prazo, seja a nível distrital e regional, seja a nível do governo?
Um dos principais apoios que o setor agrícola precisa, seja no contexto do sequeiro ou regadio, é a desburocratização e a simplificação de processos e procedimentos. É muito comum que as queixas dos agricultores ou das empresas agrícolas sejam, de forma recorrente, sobre o tempo que demora a obter, por exemplo, um licenciamento de uma simples charca de apoio à exploração agrícola, ou de um furo. É preciso desburocratizar.
E é também necessária uma mudança de atitude por parte da administração, no sentido de deixar de ter uma postura de desconfiança em relação ao agricultor. Não é aceitável que a administração ponha sempre dificuldades à pretensão do proprietário de uma exploração agrícola, não cuidando de perceber as suas dificuldades para o ajudar a ultrapassá-las. Por outro lado, e no que ao regadio se refere, reputamos de muito importante o desenvolvimento de medidas, financiadas pelos fundos europeus, que possam auxiliar os agricultores a introduzirem nas suas explorações tecnologias e equipamentos que visem o uso eficiente da utilização da água, na senda das que existiram no PDR2020 e da atual medida do uso eficiente da água inscrita no PEPAC.

Por outro lado, que oportunidades se apresentam ao setor do regadio e às entidades que o trabalham? E o que é preciso inovar?
Uma das medidas que a Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio identifica é a certificação do regadio sustentável. Este tipo de medida é ao mesmo tempo inovadora e desafiante, tanto para as entidades como para os agricultores. É uma oportunidade que requer alguma imaginação para construir um caderno de especificações, mas que não se deve perder.
Outra oportunidade, e que se trata de uma verdadeira inovação, é a de criar um Observatório do Regadio Nacional, entidade que deve congregar os dados e os projetos do regadio para que possam ser consultados por todos, servindo como suporte às políticas públicas. Este Observatório serviria também para congregar à sua volta entidades públicas e privadas, associações de agricultores e empresas, a academia e a administração local, criando-se assim um fórum de debate das políticas públicas dirigidas ao setor agrícola do regadio ou com impacto neste. O COTR está disponível para ser esse Observatório. Assim o desejem os seus associados.

Esta edição foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Aviludo lança canal de vendas online

A nova plataforma digital tem por objetivo levar uma maior agilidade e eficiência aos clientes do setor Horeca.

A Aviludo reforça a sua aposta no digital com o lançamento de um novo canal de vendas online, “concebido para responder às necessidades específicas dos profissionais do setor da restauração e hotelaria”, informa a empresa.

Segundo a Aviludo, este novo canal B2B foi desenvolvido para otimizar a experiência dos clientes, “permitindo uma gestão de encomendas mais simples, rápida e intuitiva, com acesso direto a um portefólio de mais de 3000 produtos frescos, refrigerados, congelados, ultracongelados e secos, bem como uma seleção de artigos de categorias não alimentares”.

“A transformação digital é uma prioridade estratégica para a Aviludo e reflete o nosso compromisso contínuo com a inovação no setor. Este lançamento responde às necessidades dos clientes profissionais, cujo perfil de negócios no setor Horeca exige rapidez e eficiência na gestão das compras. Este canal foi criado para simplificar o seu dia a dia”, afirma Nuno Maia Duarte, head of Sales & Marketing da Aviludo.

Para assinalar o lançamento, a Aviludo lança uma campanha de descontos até 50 euros em compras realizadas no novo canal online. A Aviludo é uma empresa de food service distribution e integra o grupo internacional Metro.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede terá mais de 100 vinhos em prova

Portalegre recebe a 06 e 07 deste mês, a 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’, um evento que celebra o terroir e a tradição vitivinícola da região.

É já esta sexta-feira, 6 de dezembro, que Portalegre recebe a 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’. O evento, que decorre na igreja do Convento de São Francisco, pretende dar a provar as características particulares dos Vinhos de Altitude e decorre em simultâneo com o festival transfronteiriço ‘Tascas e Bodegas’, celebrando o terroir e a tradição vitivinícola da região.

A inauguração está agendada para as 18h15 e conta com a presença da presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Pombo Carvalho e do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos.

O evento reúne cerca de 20 produtores e vai dar a provar mais de 100 Vinhos de Altitude, produzidos com as características únicas da Serra de São Mamede, refere a organização. Para além das provas, o programa inclui atuações musicais e colóquios. Em simultâneo, decorre o festival transfronteiriço ‘Tascas e Bodegas’, que complementa a programação e promove a circulação de visitantes entre as duas iniciativas.

O ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’ é organizado em parceria com a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo. As portas estão abertas das 18h às 22h, no dia 06, e das 16h às 21h, no dia 07. Os bilhetes custam três euros (um dia) ou cinco euros (os dois dias). Incluem copo e bebida e entrada gratuita nos Museus Municipais de Portalegre nos dias 7 e 8 de dezembro.

Adega de Portalegre Winery, Adega Mayor, Altas Quintas, Cabeças do Reguengo, Casa da Urra, Folha do Meio e Alto da Capela, Herdade da Malhadinha Nova, Howard`s Folly, Monte da Penha, Monte do João Martins, Pupa Vinhos, Quinta da Fonte Souto, Quinta das Toroas, Reguengo do Souzão, Reynolds Wine Growers, Souto Escuro, Susana Esteban, Tapada do Chaves e Vinhos Sericaia são os produtores vitivinícolas presentes na 3ª edição do ‘Vinhos de Altitude – Serra de São Mamede’.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Entrevista

Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”

Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca, em entrevista ao nosso jornal, os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

O novo site tem como objetivo melhorar os processos entre as lojas físicas e o e-commerce. Que funcionalidades específicas permitem essa integração? Quais as melhorias reais para os clientes?
Este novo site constitui um passo importante na implementação de uma estratégia autêntica de unified commerce da Zippy, que preconiza a integração de todos os canais de venda e a interação com o cliente numa única plataforma, de modo a oferecer uma experiência consistente e personalizada.
O âmbito do programa de Transformação não se limitou à implementação do novo site. Alterámos toda a arquitetura de B2C, simplificámos os fluxos e os processos de abastecimento das encomendas online tanto ao nível do ERP como do nosso Armazém, lançámos o ONeSTORe, uma nova solução de venda online na loja física, e uma nova App para fazer a gestão do processo de levantamento de encomendas online em loja física.
O novo site, mais concretamente, vai permitir que, em alternativa ao processo de Pick Up in Store já disponível anteriormente, um cliente possa agora fazer a encomenda online e recolher a encomenda na loja ao fim de umas horas (Click and Collect) utilizando stock da loja para satisfazer a sua encomenda. Do mesmo modo, os colaboradores da loja física vão poder, através da solução ONe STORe, disponível nos equipamentos de loja, ajudar o cliente a encomendar o artigo diretamente do armazém ou de outra loja e enviá-lo para casa, ou fazer o levantamento posterior na loja.
Em relação aos dados dos clientes, até agora a Zippy só tinha informação do cliente online. Com o novo site e a nova arquitetura de sistemas, vamos passar a ter acesso aos dados de todas as transações da loja online e da loja física, acabando finalmente com a distinção entre cliente de loja online e loja física. Com esta informação, vamos conhecer melhor os clientes e as suas necessidades, e caminhar no sentido da personalização das campanhas e ofertas da Zippy, tanto em loja física como em loja online.

Como é que o novo site melhora a experiência de navegação e personalização em comparação com a versão anterior?
O novo site foi otimizado para tempos de carregamento mais rápidos, garantindo uma navegação mais fluida e responsiva, especialmente em dispositivos móveis. Procurámos também desenvolver uma interface mais intuitiva, com um design mais moderno e organizado que torna a experiência do cliente mais fácil, seja para encontrar produtos ou para navegar pelas categorias.
Do mesmo modo, o site foi desenvolvido para ser totalmente responsivo e projetado com o foco nos dispositivos móveis, que são o principal ponto de acesso para muitos clientes.
Em relação à personalização, há ainda muito por explorar nesta área. Para já o site oferece recomendações personalizadas com base no histórico de compras, navegação e preferências do cliente, utilizando as funcionalidades standard de IA fornecidas pela plataforma.
Os clientes registados veem conteúdo adaptado ao seu perfil, como por exemplo promoções exclusivas, e têm os seus históricos de compras facilmente acessíveis. Num futuro breve será disponibilizada uma feature para que os clientes possam construir wishlists, que podem servir de Listas de Aniversário ou Batizados para partilhar com familiares e amigos.

De que forma permite uma gestão mais eficiente e como pensam que terá impacto no volume de vendas online?
Desde logo, a gestão da solução que temos em loja física, a ONe STORe, que serve para a venda do catálogo online na loja física. Na arquitetura anterior, além do site da Zippy, tínhamos uma solução específica em loja para encomendar através do site. Com a ONe STORe, presente nas nossas lojas físicas, a solução que qualquer cliente utiliza em sua casa para comprar online, é a solução que os colaboradores usam nas lojas físicas para ajudar os clientes a encomendarem artigos. Além disso, eliminámos da arquitetura de sistemas a solução de Order Management System da Salesforce, que era uma solução que exigia esforço de manutenção elevado para o âmbito funcional limitado e que se tornou obsoleta com a implementação da arquitetura Shopify.
Estas são alterações que garantem que com menos recursos vamos ter processos mais simples, suportando, no entanto, um âmbito de use cases e experiência para cliente até mais alargado.
Em termos do volume de vendas online, acreditamos que vamos crescer sobretudo como resultado do novo look and feel do site e a sua interface mais intuitiva, das funcionalidades de Quick Buy e Mini Cart e do processo de checkout otimizado da plataforma Shopify, que é uma das referências de mercado.

Com a integração facilitada a marketplaces e redes sociais, como espera que estas novas funcionalidades influenciem a captação de novos clientes?
A facilidade de integração com markeplaces vai ser particularmente útil na gestão que estas plataformas exigem, nomeadamente ao nível da troca de informação necessária com o nosso site. Ao tornar esses processos mais simples, será mais fácil aumentar a presença em mais marketplaces, o que terá um papel importante na expansão internacional que definimos como um dos eixos estratégicos para o eCommerce da Zippy nos próximos anos.

A nível de pagamentos: há alguma novidade neste novo site? É um passo cada vez mais importante para a efetivação da compra?
Os meios de pagamento são, de facto, cada vez mais relevantes na concretização da compra nas plataformas de eCommerce. Isto deve-se aos vários fatores que impactam diretamente a experiência do consumidor e as taxas de conversão, como a diversidade de meios de pagamento, e as preferências específicas de cada cliente, a confiança e segurança que cada cliente deposita nos diferentes meios de pagamento, a otimização e simplificação do processo de checkout, e a flexibilidade de pagamento, nomeadamente com soluções de BNPL (Buy Now Pay Later).
Em termos de opções de pagamento disponíveis, acrescentamos aos meios que o site já dispunha anteriormente o Google Pay, o Apple Pay e o Shop Pay. Refira-se ainda a este nível, o processo de checkout muito otimizado, nomeadamente com as funcionalidades de Mini Cart e Quick Buy que simplificam o processo de compra do cliente.

Como é que a Zippy planeia continuar a inovar para responder às tendências de consumo online?
A Zippy está naturalmente atenta às tendências de consumo online, que evoluem rapidamente devido a mudanças no comportamento dos consumidores, avanços tecnológicos e novas expectativas de experiência digital.
Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy naquele que será um passo marcante do nosso programa de Transformação, nomeadamente ao nível da relação com os nossos clientes. A nova App vai permitir uma maior proximidade com os nossos clientes e uma comunicação mais direta e personalizada. Do mesmo modo queremos explorar com maior profundidade o recurso a IA para aumentar o nível de personalização do nosso site.
A este nível começaremos a ter também maior insight sobre os nossos clientes, fazendo uso da solução de CDP (Customer Data Platform) que implementámos em junho, naquele que constituiu o primeiro marco do nosso programa. Esta solução já está a permitir conhecer o nosso cliente, com a informação sobre lojas físicas e lojas online, e em função disso, apoiar a segmentação de clientes, e a definição de comunicação e de campanhas com mais dados e conhecimento e, por conseguinte, melhor direcionadas. Queremos que o site evolua no sentido de cada cliente ter uma experiência mais personalizada em função do maior conhecimento que temos sobre as suas preferências e necessidades.
Planeamos também a curto prazo apresentar novidades ao nível do Live Commerce, um formato que queremos testar, e que pode ser interessante para algumas categorias de produtos.
Por fim, temos também planos para o site na área da Sustentabilidade e Responsabilidade Social que esperamos concretizar em 2025. São temas que consideramos muito importantes, desde logo pela ética corporativa que rege a Zippy e as empresas do Grupo Sonae, mas também pelas expectativas e necessidades dos consumidores e as crescentes regulamentações legais ambientais.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, a ID Logistics, reafirma o seu compromisso com a inclusão social e laboral.

Hipersuper

A empresa realça em comunicado a importância de ser um empregador com um papel laboral e social responsável, e para isso considera ser fundamental defender a inclusão de colaboradores com deficiência, contribuindo para um mercado de trabalho mais inclusivo.

Para concretizar este desejo, a ID Logistics recorda os esforços que tem vindo a desenvolver. Em 2012, implementou o programa HAN’ACTION, que visa combater os estereótipos relacionados com as pessoas com deficiências. Esta iniciativa da ID Logistics tem sido acompanhada por ações de comunicação interna com o objetivo de informar os colaboradores sobre a ajuda a pessoas com deficiência, servindo também para promover encontros entre colaboradores da ID Logistics e pessoas com deficiência.

“A ID Logistics trabalha diariamente para promover a inclusão e a diversidade no mercado laboral português. Consideramos que é importante darmos um forte contributo e impulso à integração de pessoas com deficiência, e temos desenvolvidos esforços nesse sentido. Para a ID Logistics, o talento é sempre o fator mais importante”, destaca Paula Sequeira, diretora de recursos humanos da ID Logistics Portugal.

“Acreditamos que um ambiente de trabalho mais inclusivo é enriquecedor e traz várias vantagens às empresas, desde logo, gera um ambiente livre de preconceitos e estereótipos, um ambiente sem barreiras, onde o talento prolifera”, conclui.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Paladin apresenta quatro novos sabores para este Natal

Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os lançamentos da Paladin para a quadra natalícia.

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A Paladin, marca de temperos da Casa Mendes Gonçalves, aposta nestes novos produtos para “realçar o sabor das tradições natalícias”. Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os temperos disponíveis na loja online da Paladin e em algumas insígnias.

A Maionese com Trufa é apresentada como ideal para entradas como camarões ou saladas, enquanto a Maionese de Alho com Cebola Caramelizada acompanha batatas assadas, legumes variados ou o tradicional bacalhau. A Maionese com Piri-Piri “traz uma intensidade” a entradas como pastéis, croquetes, ou adiciona um toque especial ao peru, cabrito ou leitão da ceia de Nata, e o Molho Cheddar “é perfeito para acompanhar tábuas de queijos, enchidos e marisco”, define a Casa Mendes Gonçalves.

A campanha ‘Um Molho de Presentes’ acompanha o lançamentos dos quatro novos produtos e “reflete o verdadeiro espírito da Paladin: a combinação da tradição, portugalidade e inovação, com o objetivo de tornar as celebrações das famílias portuguesas ainda mais especiais”, destaca Adriana Simões. “A introdução destas quatro novas opções é um convite a explorar e fugir ao “normal”, celebrando a portugalidade com um toque de inovação que promete tornar cada refeição da quadra natalícia ainda mais especial”, reforça a Brand Manager da Paladin.

A Paladin, marca, detida pela empresa Casa Mendes Gonçalves, foi relançada em 2013 em Portugal e para o mundo.

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Retail Park Póvoa de Varzim

Retalho

Retail Mind vai desenvolver quatro retail parks em Portugal até 2027

O Grupo Retail Mind, gestor e consultor ibérico especialista em retalho, está a desenvolver quatro novos retail parks em Portugal, com inaugurações previstas para os próximos dois anos, até janeiro de 2027.

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Felgueiras, Póvoa de Varzim, Cantanhede e Ponta Delgada são os destinos dos quatro novos empreendimentos comerciais da Retail Mind. Representam um investimento de 150 milhões de euros e originarão perto de 2.000 postos de trabalho, diretos e indiretos, nas regiões de implantação, revela o grupo gestor e consultor ibérico especialista em retalho.

Após os espaços construídos em Monção, Ponte de Lima, Évora e Alcantarilha, a empresa avança para os quatro novos projetos. Vítor Rocha, CEO do grupo, defende que este é um modelo que permite maior comodidade ao cliente. “O Pós-covid, acentuou-se a necessidade das pessoas em fazerem compras em espaços mais amplos, com entrada e saída de loja mais prática, diretamente para o exterior. Há mais segurança, facilidade e conveniência”, afirma.

Os diferentes projetos terão mais de 50 mil metros quadrados acumulados de área bruta locável (ABL) e 45 lojas, entre outras valências. 

O Felgueiras Retail Park nascerá nas antigas instalações da Belcor, com 11.000 m2 de ABL e inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025. O projeto, de utilização mista, está 100% comercializado, compreendendo oito lojas, entre as quais Aldi, Max Mat, Rádio Popular, Espaço Casa, Fábrica dos Óculos e JYSK, um posto de combustível e uma zona destinada a habitação, contemplando 104 apartamentos em condomínio privado.

Cantanhede Retail Park

Na região do Centro, o Cantanhede Retail Park surgirá até final de 2025 na Estrada Nacional 234, junto à Expofacic, com cerca de 6.000 m2 de área bruta locável. O empreendimento já foi comercializado a 100%, contará com seis lojas – Pingo Doce, Rádio Popular, Espaço Casa, JYSK, Burger King – e uma farmácia. “A obra foi retomada após a replantação de dezenas de sobreiros, em linha com a preocupação da empresa em relação ao enquadramento paisagístico”., indica o Grupo Retail Mind.

O retail park da Póvoa de Varzim será o maior deste novo quarteto e um dos maiores de Portugal, na sua categoria, com uma ABL de cerca de 21.000 m2, ocupando um terreno de 45.000 m2, na Avenida do Mar, junto ao parque da cidade. Terá cerca de 550 lugares de estacionamento e 20 lojas, 80% das quais já comercializadas, contando com um Aldi como ‘âncora’ no segmento alimentar. As obras do projeto, desenvolvido em parceria com o FVC Group, arrancarão no primeiro trimestre de 2025 e o empreendimento abrirá ao público até ao final de 2026.

Já o Azores Retail Park, localizado junto ao Hospital do Divino Espírito Santo, representa a entrada da empresa no arquipélago. A primeira pedra deste projeto com cerca de 15.000 m2 de ABL foi lançada no passado dia 22 de novembro, contemplando 11 lojas com cerca de 50% de ‘market entries’, ou seja, marcas que estarão pela primeira vez presentes na região. FNAC, Fábrica dos Óculos e JYSK são algumas dessas novidades, entre presenças como Continente, Worten ou SportZone, a par de 800 lugares de estacionamento. Está totalmente comercializado e tem abertura prevista para o primeiro trimestre de 2026.

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Bebidas

Delta Q lança dois novos blends

Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres & Espumante, são os novos blends da marca do grupo Nabeiro – Delta Cafés.

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Os novos blends, chegam em edições limitadas e integram a gama Sabores. O Delta Q Caramelo tem um perfil intenso com notas marcantes de caramelo, “acompanhado por uma textura suave e um toque naturalmente adocicado, revelando-se a escolha perfeita para quem procura uma bebida mais aromática, sem perder o sabor autêntico do café”, apresenta a marca.

Já o Delta Q Frutos Silvestres & Espumante combina harmoniosamente a doçura e acidez dos frutos silvestres com as notas refrescantes do espumante, numa base café delicada e equilibrada. “Apesar de incluir aroma de espumante na sua composição, este blend não contém qualquer teor alcoólico, reforçando a inovação e sofisticação que caracteriza esta nova proposta sensorial”, revela a Delta Q.

De acordo com Mónica Oliveira, diretora de Marketing e Comunicação de Cafés do Grupo Nabeiro, os dois lançamentos refletem o compromisso “em oferecer blends que combinam inovação e diferenciação ao mercado, enriquecendo o nosso portefólio” e respondem a novas tendências e momentos de consumo. Os novos blends estão disponíveis no formato de 10 cápsulas nos pontos de venda habituais e em mydeltaq.com

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Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal

Rachel Muller, atualmente vice-presidente de operações para a América Latina, será, a partir de fevereiro, a nova diretora-geral da Nestlé Portugal. Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial.

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Rachel Muller, atualmente VP Operations Manager Zone LATAM, será a nova country manager da Nestlé Portugal, cargo que assume a partir de 1 de fevereiro de 2025. Sucede a Anna Lenz, no cargo desde julho de 2022, após a sua nomeação como a nova responsável mundial de Recursos Humanos do Grupo e membro do Executive Board da Nestlé, S.A..

Rachel Muller tem 49 anos, é licenciada em Odontologia com Pós-Graduação em Comunicação e Marketing, e começou a sua carreira no McCann Worldgroup e chegou à Nestlé no México em 2010, como Dairy Consumer Marketing Manager. Em 2014, foi nomeada Executive Marketing Manager Dairy na Nestlé Brasil para, em 2018, ser promovida a Business Executive Officer Coffee, com responsabilidade pelas marcas Nescafé, Nescafé Dolce Gusto e Starbucks. Nesta função, a responsável brasileira transformou o negócio de café num novo pilar para a Nestlé Brasil e posicionou a Nescafé na vanguarda da agenda de sustentabilidade. Em janeiro de 2022, Beverages & Cereals foram adicionados ao seu portefólio. Nesta função, liderou a transformação, “revitalizando as marcas Nestlé e impulsionando o negócio de cereais”, sublinha a Nestlé em comunicado.
Em agosto de 2023, passa a fazer parte da Zone Latin America Leadership Team em Vevey, como VP de Operações na América do Sul, responsável pelo Brasil, Chile, Plata Region e Perú-Bolívia, e por impulsionar categorias como Cafés, Chocolates, Cereais, CMB, Gelados e Águas em toda a América Latina, orientando estes mercados na procura de crescimento num contexto complexo e volátil.

“Assumir este novo cargo e liderar a Nestlé Portugal é uma honra e um privilégio que me enche de entusiasmo. Estou ansiosa para dar continuidade ao excelente trabalho realizado até agora, contribuindo para levar esta empresa a novos patamares de sucesso, e, também, para conhecer de perto as pessoas por detrás de toda esta dedicação e fantástica reputação”, afirma a nova diretora-geral

“O meu compromisso é manter o legado de excelência e inovação que foi estabelecido, procurando incessantemente novas oportunidades de crescimento e de criação e partilha de valor económico, social e ambiental no país. Com uma equipa talentosa e dedicada ao meu lado, estamos prontos para enfrentar os desafios do mercado português, reforçar a excelente relação com os nossos parceiros no retalho e no Horeca e superar as expectativas dos nossos Consumidores. Acredito na importância de uma visão holística em toda a cadeira de valor (farm to fork) e tenho como objetivo fortalecer ainda mais a nossa posição como líderes, priorizando as nossas pessoas, as comunidades e o planeta, e investindo nos nossos produtos e nas nossas marcas, trazendo novas soluções que ajudem a impulsionar o nosso crescimento sustentável.”, acrescenta.

“Juntos, vamos continuar a construir um futuro brilhante para a Nestlé Portugal, mantendo o nosso compromisso inabalável de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras”, conclui.

Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial

Após 2 anos e meio em Portugal, Anna Lenz demonstrou uma liderança impactante que levou a Nestlé Portugal a comemorar com grande sucesso os seus 100 anos de história, lembra a Nestlé. Agora, como nova responsável global de Recursos Humanos do Grupo Nestlé e membro do Executive Board, Anna Lenz desempenhará um papel fundamental na orientação estratégica das iniciativas de Recursos Humanos em toda a organização, sublinha também.

“Sinto-me grata e honrada pelo percurso que fiz no mercado português. Sou muito apaixonada por Portugal, pelo negócio e, sobretudo, pelas pessoas. Foram anos bastante enriquecedores e memoráveis, tanto na perspetiva profissional, como pessoal. Ao longo deste tempo, tive a honra de liderar uma equipa excecional e trabalhar ao lado de profissionais talentosos, cuja dedicação e paixão por este mercado foram fundamentais para o nosso sucesso. Por ter este carinho e apreço tão especial pela Nestlé em Portugal, tenho a certeza que não poderia ter sido escolhida pessoa mais indicada para me suceder. Estou muito confiante na visão e no sucesso que a Rachel irá trazer à Nestlé Portugal.”, afirma Anna Lenz.

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