Nestlé prevê crescer 2,5% em 2012
Com a certeza de que um dos desafios é manter a “posição competitiva”, o ano de 2012 merece um ponto de interrogação por parte da Nestlé, até porque “os primeiros dois meses do ano não começaram da melhor maneira”, admitindo António Reffóios, administrador-delegado e director-geral da Nestlé Portugal, que “foi pior do que prevíamos”.
Assim, as expectativas para 2012 são de que “registemos um crescimento de 2,5%, em valor, alicerçado numa alteração do mix e não em aumento de preços”, até porque, segundo Reffóios, “esses aconteceram no ano passado com as alterações de preços das matérias-primas”.
Já em volume, o responsável máximo pela operação do maior fabricante alimentar no nosso País antevê um crescimento de “0%”, prevendo já que “será difícil imaginar como vai ser o consumidor nos próximos meses”.
Apesar deste cenário, António Reffóios admitiu-se esperançado nos segundos seis meses de 2012, “período onde, geralmente, facturamos 52% do total das nossas receitas anuais” e em que são vendidas cerca de 50% das máquinas de café da companhia.
Certo parece também ser que esse crescimento virá dos Produtos de Posicionamento Popular (PPP’s), ou seja, produtos de gamas económicas.