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Vinhos portugueses à conquista de Moçambique

Por a 22 de Março de 2012 as 15:53

O crescimento na procura que se tem sentido no mercado moçambicano está na base de mais uma “embaixada” de produtores nacionais ao país africano. Com efeito Moçambique é já, sem contabilizar o Vinho do Porto e da Madeira, o 18.º destino preferencial das exportações vínicas portuguesas, tendo registado, em 2011, um crescimento de quase 22% na relação preço/quantidade vendida.

Assim, entre 26 e 30 Março serão mais de 70 as marcas de vinhos portugueses de seis empresas que vão estar em provas, primeiro na cidade da Beira e posteriormente em Maputo, acções que estão a ser coordenadas e implementadas pela Opal, empresa responsável por muitas das acções promocionais que os vinhos portugueses têm realizado além-fronteiras.

A referida “embaixada” de produtores nacionais engloba a Adega de Cantanhede, Adega da Vermelha, Caves Santa Marta, Caves Vale do Rodo, Pegões e Vercoopeestando representadas as regiões vinícolas dos Vinhos Verdes, Douro, Península de Setúbal, Lisboa e Bairrada.

A expectativa que rodeia esta apresentação é grande pois é conhecida a adesão que os vinhos portugueses têm nos países africanos e em especial nos de língua portuguesa, representando Moçambique também uma boa porta de entrada na África do Sul, com quem faz fronteira, e que é ainda um mercado pouco explorado pelos produtores nacionais. O crescimento esperado da economia Moçambicana para 2012 é, segundo o FMI, de 7,8%, registando a balança comercial entre os dois países um saldo positivo para Portugal.

Estes factores levam Gonçalo Furtado, responsável por parte da Opal na organização desta acção comercial, a acreditar no “sucesso destas provas, com boas perspectivas de negócios fechados”.

 

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