Vinhos portugueses à conquista de Moçambique
África é um dos continentes em que os produtores de vinho portugueses apostam. No vasto território africano, destaque, no entanto, para os países de língua portuguesa onde Moçambique aparece na frente, ainda para mais como possível porta de entrada para a África do Sul.

Victor Jorge
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O crescimento na procura que se tem sentido no mercado moçambicano está na base de mais uma “embaixada” de produtores nacionais ao país africano. Com efeito Moçambique é já, sem contabilizar o Vinho do Porto e da Madeira, o 18.º destino preferencial das exportações vínicas portuguesas, tendo registado, em 2011, um crescimento de quase 22% na relação preço/quantidade vendida.
Assim, entre 26 e 30 Março serão mais de 70 as marcas de vinhos portugueses de seis empresas que vão estar em provas, primeiro na cidade da Beira e posteriormente em Maputo, acções que estão a ser coordenadas e implementadas pela Opal, empresa responsável por muitas das acções promocionais que os vinhos portugueses têm realizado além-fronteiras.
A referida “embaixada” de produtores nacionais engloba a Adega de Cantanhede, Adega da Vermelha, Caves Santa Marta, Caves Vale do Rodo, Pegões e Vercoopeestando representadas as regiões vinícolas dos Vinhos Verdes, Douro, Península de Setúbal, Lisboa e Bairrada.
A expectativa que rodeia esta apresentação é grande pois é conhecida a adesão que os vinhos portugueses têm nos países africanos e em especial nos de língua portuguesa, representando Moçambique também uma boa porta de entrada na África do Sul, com quem faz fronteira, e que é ainda um mercado pouco explorado pelos produtores nacionais. O crescimento esperado da economia Moçambicana para 2012 é, segundo o FMI, de 7,8%, registando a balança comercial entre os dois países um saldo positivo para Portugal.
Estes factores levam Gonçalo Furtado, responsável por parte da Opal na organização desta acção comercial, a acreditar no “sucesso destas provas, com boas perspectivas de negócios fechados”.