Consumo nos mercados emergentes deve impulsionar economia global
Segundo a Mastercard, os mercados emergentes serão os grandes responsáveis pelo impulso dado à economia mundial nos próximos anos.
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Victor Jorge
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O crescimento da economia mundial nos próximos cinco anos deve ser impulsionado pelos consumidores dos mercados emergentes, avança um relatório da MasterCard Worldwide. Segundo o documento, entre 2012 e 2016, deve haver uma inversão no consumo global do Ocidente para o Oriente.
O relatório aponta que os mercados emergentes devem gerar, para a economia mundial, uma média anual de 1,2 trilião de dólares (mais de 940 mil milhões de euros) em consumo, mais de 70% a mais do que os mercados desenvolvidos (cerca de 700 mil milhões de dólares, ou seja, perto de 550 mil milhões de euros).
Já os mercados em transição – as maiores economias do Leste Europeu – devem somar mais 95 mil milhões de dólares (cerca de 75 mil milhões de euros).
Ainda de acordo com o estudo, entre 2008 e 2016, a participação dos mercados desenvolvidos no consumo familiar deverá cair de 77,4% para 58,3%, enquanto os mercados emergentes deverão passar de 19,5% para 38,7%.
“É um marco significativo, pois provavelmente será a primeira vez na história que os consumidores de mercados emergentes geram valores na mesma medida que os consumidores de mercados desenvolvidos”, disse o assessor económico mundial da MasterCard Worldwide, Yuwa Hedrick-Wong.
Nos mercados emergentes, o consumo familiar representará aproximadamente 66% do consumo familiar de mercados desenvolvidos em 2016. Em 2008, esse número representava apenas 25%.
O número de “consumidores activos”, definidos como pessoas entre 16 e 65 anos, deve continuar a crescer nos próximos anos nos mercados emergentes, mas deve se manter estável nos mercados desenvolvidos.
“Os mercados emergentes estão prestes a assumir a liderança nos próximos anos. O consumidor destes mercados deve ditar as regras em relação às inovações tecnológicas. Com isso, eles irão orientar a criação de valor”, afirmou Hedrick-Wong. “Quando a dinâmica de procura muda nos mercados de consumo, as repercussões são profundas para as empresas globais. Isso acontece porque o consumo é a base para a criação de valor numa economia de mercado”, conclui.