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O consumo automático passou a consumo consciente

Por a 11 de Janeiro de 2012 as 12:24

“Mais e Melhor Marketing precisa-se!”. Foi este o mote deixado ontem por Carloz Liz, da Ipsos-Apeme, especialista em estudos de mercado, no 1º Fórum da Squadra Marketing & Sales Consultants.

 

O evento que reuniu mais de uma centena de profissionais, serviu também para apresentar ao mercado a nova consultora de marketing e vendas, a Squadra, liderada por Rafael Cerveira Pinto, ex-profissional da Unicer.

Carlos Liz alertou ainda para o facto de os consumidores, a pouco e pouco, estarem a passar “do consumo automático para o consumo consciente”.

O que significa que já não compram por impulso, mas com racionalidade. O panorama actual assim o exige, dado que estamos perante uma nova realidade onde as pessoas estão a começar a fazer um “reajustamento de largo espectro relativamente à sua vida: um ajustamento económico, pessoal e com a envolvente”.

Como exemplos referiu que as famílias começaram a ver que a escola pública não é assim tão má e que há uma transferência do ensino privado para o estatal ou que o uso dos transportes públicos pode permitir uma pequena poupança no final do mês.

O especialista deu nota que há estudos que demonstram que cerca de 1/3 da população urbana está já a responder de forma positiva no sentido em que há um ajustamento à mudança, um ajustar à realidade, estando inclusivamente a tornar-se pró-activa, aquilo a que chamou o “consumidor fazedor”.

As novas tendências do consumidor, segundo Carlos Liz, são a frugalidade, a redescoberta da casa, a simplicidade do dia-a-dia, o consumidor fazedor, entre outras. O que significa que perante a adversidade o consumidor tende a procurar alternativas, a ajustar o dia-a-dia, a levar o almoço para o trabalho, a reutilizar peças em casa e a fazer objectos/ alimentos para vender fora, entre outros.

Perante este quadro, o consultor acredita que “nunca como agora foi preciso tanto marketing de qualidade” e que as empresas têm que ter “uma atitude humilde para poderem intervir na realidade à sua volta”, nomeadamente perante a rede de desempregabilidade patente.

 

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