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MdD continua crescimento em Espanha

Por a 10 de Janeiro de 2012 as 9:38

De acordo com as mais recentes projecções de consumo para 2012 da Kantar Worldpanel, as Marcas da Distribuição, assim como os canais de distribuição baseados no preço – grandes beneficiários da procura por poupança dos consumidores – continuarão a crescer em 2012 em Espanha.

No primeiro caso, a marca própria deverá evoluir cerca de mais um ponto percentual na quota de mercado, podendo atingir os 33,3% do gasto em produtos de grande cinsumo. Já o canal “preço”, deverá receber 32,2% dos gastos em Fast Moving Consumer Goods (FMCG) dos consumidores espanhóis, convertendo-se, segundo a consultora, pela primeira vez, no principal canal de compras no país, ultrapassando o canal “escilizado – tradicional”.

Outra das conclusões do estudo é que a procura por bens de consumo irá estagnar nos próximos 12 meses. Assim, sectores como o têxtil ou drogaria deverão registar quebras no crescimento na ordem dos 2% e 3,6%, respectivamente, face aos números alcançados até Novembro de 2011, enquanto produtos alimentares, perfumaria e de compra por impulso deverão manter-se estáveis. Em todos estes mercados são esperados variações entre -0,6 e +0,6%, em volume.

A análise projecta ainda que os reformados, único grupo que não tinha reduzido o seu orçamento em FMCG desde o início da crise, vai cortar os seus gastos em cerca de 1%. O grupo que mais irá limitar o seu orçamento serão os solteiros (-3,3%), enquanto os casais com filhos mais velhos vai aumentar a sua despesa média anual (1,8%).

De resto, para a Kantar Worldpanel, em 2011, o consumidor decidiu resignar-se à situação e, apesar da inflação, manteve o seu volume de compras de bens diários, acabando por gastar mais (2,3% per capita) e, consequentemente, o conjunto destes mercados cresceu 2,2% em valor, até Novembro.

O sector mais dinâmico, devido à sua grande volatilidade de preços, tem sido o dos combustíveis, que cresceu 12%, em valor, enquanto outros mercados considerados menores como, por exemplo, produtos para bebés e alimentos para animais têm registado um crescimento notáveis de 5,8% e 6,7%, respectivamente, enquanto a perfumaria cresceu 3,9% e os têxteis.

Com crescimento mais sustentado aparecem o sector de alimentar, com +1,5%, e drogaria com uma evolução positiva de 1%, enquanto o sector de produtos de compra por impulso e gastos com telemóveis deverão registar quebras de 0,6% e 0,4% respectivamente.

Para o conjunto do sector de FMCG, composto pelos mercados alimentares, farmácias, perfumaria, pet food e bebé, o ano de 2011 foi marcado por alguma estabilidade, já que a procura manteve-se praticamente inalterada face a 2010 (0,7% em volume). O preço pago pelas compras aumentou, contudo, em 1%, pelo que o mercado cresceu 1,7%, em valor.

 

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