Clima económico e confiança dos consumidores portugueses em mínimos históricos
Depois do Eurostat ter divulgado os dados relativamente à realidade da UE e zona euro, o INE confirma que, em Portugal, o clima económico e de confiança dos consumidores atingiram novos mínimos históricos em Dezembro.

Lusa
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Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores para Portugal divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) atingiram novos mínimos históricos em Dezembro.
O indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas vários sectores de actividade) atingiu um valor de -4,4, confirmando a trajectória descendente que mantém desde Outubro de 2010.
O indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) também desceu ao valor mínimo de sempre, baixando para -56,8.
O indicador de clima do INE procura medir as expectativas dos agentes económicos quanto à evolução da actividade.
As expectativas são más. Todos os componentes do indicador se degradaram em Dezembro.
Quatro deles atingiram também novos mínimos históricos: a confiança dos consumidores e dos sectores da construção e obras públicas, serviços e comércio caiu para os valores mais baixos de sempre. A única excepção foi a confiança da indústria transformadora – que, no entanto, também sofreu uma forte diminuição.
Os indicadores de confiança do INE são calculados através de médias móveis de três meses dos saldos de respostas extremas a inquéritos -, isto é, um número negativo significa que houve mais respostas pessimistas que optimistas.
No sector dos serviços, o INE destaca que a área com o agravamento mais forte em Dezembro foi “alojamento, restauração e similares” – possivelmente já incorporando as expectativas do efeito do aumento da taxa do IVA na restauração (de 13 para 23%) no início deste ano.
No comércio, prolongou-se uma tendência negativa que vem desde Julho de 2010. A confiança caiu tanto no comércio a grosso como a retalho, registando-se, no caso dos grossistas, mais um recorde negativo.
As expectativas deste sector quanto ao emprego também registaram mínimos históricos em Dezembro. Estes valores são corrigidos de sazonalidade – isto é, não incorporam os efeitos da época de Natal.