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ViniPortugal confirma mercados estratégicos

Por a 12 de Dezembro de 2011 as 13:00

Durante o Fórum Anual da ViniPortugal,  a associação interprofissional do sector vitivinícola que tem como missão promover a imagem de Portugal, enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca “Wines of Portugal”, confirmou os oito mercados estratégicos que irão receber o futuro  investimento para o período 2012/2014.

Assim, Estados Unidos da América (EUA), Brasil, China, Canadá, Angola, Reino Unido, Países Nórdicos, Alemanha, além do próprio mercado nacional, serão os mercados-alvo no pakno para 2012/2014, com a ViniPortugal a anunciar que irá desenvolver um conjunto de acções nos mercados interno e externos. As acções de marketing irão centrar-se nas vertentes de comunicação, promoção, eventos e educação/formação, cabendo aos eventos a maior fatia do orçamento de investimento, cerca de 49%.

Com um enfoque na valorização da marca “Wines of Portugal”, a ViniPortugal desenvolverá um conjunto de acções promocionais que potenciem o reconhecimento dos vinhos nacionais, como também da sua excelência junto dos canais comerciais especializados para fomentar o aumento das exportações da produção vitivinícola portuguesa.

“Queremos desenvolver e executar estratégias e planos de mercado inovadores e relevantes, que permitam posicionar Portugal como o próximo “hot spot” da cena internacional vitivinícola, num prazo de três anos”, afirma Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal.

Esse posicionamento dos néctares portugueses na cena internacional foi, de resto, destacado por Jorge Monteiro em recente entrevista ao Jornal Hipersuper, tendo afirmado na altura, também, que a “revisão ao Estudo Porter foi efectuada internamente aquando da preparação do Plano de Marketing para 2012, assim como foi efectuada uma apreciação do estudo apresentado pela empresa Brands Advance”.

Na altura, o presidente da ViniPortugal referiu que, relativamente ao primeiro, foi efectuada uma avaliação do que tinha sido proposto pela Monitor e implementado e “o que não foi ainda implementado mas justifica-se fazê-lo”.

De qualquer maneira, Jorge Monteiro salientou que, relativamente a uma revisão do Estudo Porter, “não podemos andar permanentemente a solicitar estudos, diagnósticos ou avaliações. Temos que saber utilizar o trabalho efectuado, e sustentando-nos em estudos de mercado, que existem e estão disponíveis formular uma estratégia, construir planos e com muita disciplina e insistência implementá-los”.

De referir que, segundo os dados mais recentes, Portugal produziu, em 2010, mais 26% de vinhos que na campanha anterior, totalizando 7,119 milhões de hectolitros, sendo a grande maioria (cerca de 64,5%) tinto, 29% branco e os restantes 6,5% rosados.

Da totalidade de vinho produzido em Portugal, os dados divulgados agora pela ViniPortugal destacam os 34,4% de vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC), 23,6% de vinhos com Indicação Geográfica (IG).

Já quanto à exportação, os dados indicam que Portugal ocupa 10.º lugar no ranking mundial de exportadores de vinho, tendo sido exportados 2,56 milhões de hectolitros, representando um crescimento de 2% face a 2009, dos quais 1,39 milhões de hectolitros foram de vinhos tranquilos.

Por geografias, Angola lidera o ranking dos países que mais vinhos portugueses recebem, tendo comprado mais de 55 milhões de euros, seguida do Reino Unido (37,8 milhões de euros) e França (26,7 milhões de euros). No Top 10, encontram-se ainda os EUA (22,4 milhões de euros), Alemanha (21,7 milhões de euros), Brasil (19,9 milhões de euros), Canadá (17,7 milhões de euros), Suíça (16,7 milhões de euros), Países Baixos (11,5 milhões de euros) Bélgica (11,6 milhões de euros).

 

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