Aumento da taxa normal do IVA faria sentido se fosse para reduzir tributação no IRS
Segundo a KPMG, o aumento da taxa normal de IVA faria sentido se existisse uma redução da tributação sobre os rendimentos de trabalho. Além disso, a consultora deixa um recado: “a máquina fiscal precisa que a justiça funcione de forma mais rápida”.
Lusa
Nova colheita do clarete da Bairrada com o icónico Bruno Aleixo
Melom e Querido Mudei a Casa Obras reforçam rede de lojas
Pescanova lança Filetes forno de tomilho e sal marinho
26º congresso da Associação Portuguesa de Logística realiza-se em outubro
Locky instalou 23 cacifos em vários supermercados Intermarché
Mais de 20 expositores internacionais confirmados nos World Cheese Awards em Portugal
Pingo Doce abre nova loja em Lisboa
Nova gama de gelados familiares Olá
Carrinhos Surpresa em todos os hipermercados Auchan
Izidoro já faz entregas refrigeradas em todo o território de Portugal Continental
O aumento da taxa normal do IVA é uma medida que faria sentido e poderia permitir ao Governo uma menor tributação dos rendimentos de trabalho, um sector já sobrecarregado com impostos, afirmou o ‘partner’ fiscal da KPMG, Luis Magalhães.
“Faria sentido aumentar a taxa normal do IVA, tendo em contrapartida uma redução da tributação sobre os rendimentos de trabalho (…) Não está estudado”, disse o responsável no âmbito de um encontro com jornalistas sobre as alterações fiscais incluídas na proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012.
O fiscalista defendeu que essa hipótese deve ser estudada, algo que não foi feito, até porque o nível de tributação sobre o rendimento já chega a ser injusto.
Além disso, Luis Magalhães admitiu, igualmente, que “a máquina fiscal precisa que a justiça funcione de forma mais rápida e aplique sanções com rigor”, considerando que existe actualmente “um grande sentimento de impunidade em Portugal”.
Luis Magalhães considera que os juros pelo atraso no pagamento de impostos que são aplicados em Portugal são “muito baixos”, exemplificando com países (como Angola) onde os atrasos chegam a custar 50 ou mesmo 100% da verba em atraso, e que este facto acaba por dar os incentivos errados aos contribuintes.