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AHRESP inicia ronda com grupos parlamentares

Por a 24 de Outubro de 2011 as 16:35

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) dará início amanhã [Terça-feira], às rondas negociais com os partidos com assento na Assembleia da República com o objectivo de sensibilizar os deputados para as graves consequências que um aumento da taxa intermédia do IVA poderá causar no sector da restauração.

Após o anúncio público da intenção do Governo integrar na proposta de Orçamento de Estado 2012, o aumento para 23% do IVA no sector da restauração, a AHRESP solicitou com carácter de urgência diversas reuniões com o Presidente da República, Governo e os grupos Parlamentares, no sentido de “debater de forma responsável, séria alternativas que permitam chegar a um equilíbrio entre as necessidades do sector e as metas que o Governo se comprometeu com a troika”.

Os encontros entre os responsáveis da AHRESP com deputados de diferentes partidos que compõem a Comissão Parlamentar de Economia, pretende chamar à atenção para a “vital importância” do Governo reconsiderar o aumento do IVA no sector, uma vez que “poderá colocar em causa e, com consequências imprevisíveis um dos nossos patrimónios culturais mais valiosos: a gastronomia nacional”.

Paralelamente, a AHRESP pretende apresentar um estudo rigoroso e independente que avalie o impacto do aumento do IVA no sector da restauração, adiantando que este estudo independente, com conclusão prevista para Novembro, “terá o condão de elevar o debate para um patamar de máxima credibilidade, facultando dados científicos a quantos pretendam fazer uma reflexão rigorosa sobre o futuro da restauração em Portugal”.

Mário Pereira Gonçalves, presidente da AHRESP, espera que o Governo e a Assembleia da República “compreendam que a nossa associação está extremamente preocupada com a sobrevivência do sector e empenhada em dialogar e debater seriamente este tem”.

A AHRESP tinha já anunciado que o aumento do IVA para 23% na restauração pode resultar na perda, até ao final de 2013, de 1,8 mil milhões de euros em receitas, prevendo-se ainda que milhares de empresas encerrem, lançando também no desemprego milhares trabalhadores.

 

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