Destaque Distribuição Homepage Newsletter

Retalhistas devem relacionar dados sobre consumidor com redes sociais

Por a 27 de Setembro de 2011 as 13:59

Os retalhistas deverão começar a relacionar os dados que possuem sobre os seus consumidores com a informação das redes sociais que mostram como é que esse mesmo consumidor interage com o Mundo, revelou Gavin Sathianathan, head of Commerce do Facebook, durante o World Retail Congress, a realizar na cidade alemã de Berlim.

Sathianathan salientou que o Facebook está a ser utilizado cada vez mais em combinação com os sistemas de Customer Relationship Management (CRM), com questões relacionadas com os produtos e problemas dos clientes a aparecerem na rede social.

No entanto, Sathianathan destacou que as redes sociais não servem somente para seguir conversações ou posts relacionados com os negócios da empresa. “Existem uma pilha de informação nos perfis das pessoas no Facebook. Os retalhistas possuem inúmeros dados sobre os consumidores e no Facebook temos informação como os utilizadores interagem com o mundo no seu dia-a-dia. O desafio está em saber como fundi-los”.

Os “Likes” do Facebook podem dar uma ideia de como os consumidores aspiram a possuir ou utilizar as marcas, enquanto a informação do Google pode dar a informação exacta onde esse mesmo consumidor esteve online.

Matt Brittin, Managing Director da Google UK, admitiu que os consumidores terão de habituar-se a dar mais informação às marcas sobre si próprios se querem que a publicidade online se torne mais relevante para eles. “Precisamos de pensar em fazer publicidade mais relevante para o consumidor. Mas os consumidores precisam perceber que a publicidade, relevante e direccionada requer informações sobre quem é esse mesmo consumidor”.

De acordo com Britton, com a Internet e as redes sociais a alterarem os comportamentos e hábitos de consumo a uma velocidade estonteante, “é crítico que os retalhistas percebam o poder da Internet”. Por isso mesmo é que a Google mudou a sua abordagem à Internet há dois anos, alterando a metodologia, tendo, ao mesmo tempo, iniciado o desenvolvimento de tecnologia para dispositivos móveis.

“Esta estratégia produziu inovação que nos permite integrar a nossa vida diária com as tecnologias móveis, aproveitando todo o poder da Internet”, referiu Britton que adiantou ainda que “todo o que escrevemos, tocamos ou ouvimos pode ser conectado à Internet, fazendo parte do mundo em que operamos”.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *