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Dia volta aos lucros, mas operação portuguesa desce vendas

Por a 31 de Agosto de 2011 as 15:53

Depois de se ter separado do Carrefour, após uma operação de spin-off, a cadeia de discount Dia (representado em Portugal pela rede Minipreço) e que passou a ser uma sociedade de direito espanhol, contabilizou resultados líquidos de 4,7 milhões de euros no primeiro semestre, contra as perdas de 10,5 milhões registadas no mesmo período de há um ano.

As vendas líquidas do semestre ascenderam a 4,786 mil milhões de euros, representando uma subida de 2,5 % face aos 4,671 mil milhões facturados nos primeiros seis meses de 2010.

O resultado recorrente aumentou 10% para 233,8 milhões de euros, beneficiando da expansão em mercados emergentes (Brasil e China), cujo crescimento compensou as dificuldades (de conjuntura) no Velho Continente.

Ricardo Cúrras, CEO do Dia, comenta, no comunicado que acompanha a divulgação dos resultados, que “o aceleramento do crescimento das vendas no segundo trimestre é fruto do bom progresso dos nossos planos de transformação, particularmente, na Ibéria e França”. O responsável máximo pela operação da cadeia discount destaca ainda “o progresso significativo dos países emergentes – Argentina, Brasil, Turquia e China – tanto nas vendas comparáveis como absolutas”.

A operação em Portugal – Minipreço – foi, contudo, deficitária, indicando os números do Dia que o negócio obteve vendas de 388,8 milhões de euros, correspondendo a menos 10 milhões de euros que em igual período de 2010, constituindo, juntamente com a França, o único mercado em decréscimo em toda a operação Dia. Estes resultados fazem a operação nacional perder importância na globalidade do negócio do retalhista espanhol, passando a representar somente 8,1% do total, contra os 8,5% de há um ano.

De resto, as vendas líquidas globais do Dia são divididas entre os 2 mil milhões de euros obtidos em Espanha, 1,2 mil milhões em França (-5,6%), 306 milhões na Argentina (+33,6%), 571 milhões de euros no Brasil (+19,2%), 208 milhões de euros na Turquia (+27,5%) e 79 milhões de euros na China (+3,9%).

 

 

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