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Carrefour com prejuízo de 249 milhões no semestre

Por a 31 de Agosto de 2011 as 15:09

O maior retalhista europeu e segundo player mundial registou, no final do primeiro semestre de 2011, um prejuízo de 249 milhões de euros face a igual período de 2010, período em que os lucros ascendiam a 97 milhões de euros.

Quanto às receitas, o grupo francês informa que registaram uma subida de 2,3%, passando de 38,7 para 39,6 mil milhões de euros, apesar dos valores referentes ao EBITDA terem caído 9,5%para 1,679 mil milhões de euros.

Também o lucro operacional da companhia apresentou uma descida de 22% no período, chegando aos 772 milhões de euros no primeiro semestre face aos 989 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior.

Lars Oloffson, chairman e CEO do Carrefour, refere, em comunicado, que “neste primeiro semestre a companhia conseguiu aumentar as suas vendas, impulsionadas pelos mercados emergentes”, considerando, no entanto, que “os resultados globais não foram satisfatórios”, apontando com uma das principais razões a performance no mercado doméstico.

Face a esta realidade, o Carrefour revela um novo plano para “reconstruir” a estratégia. Assim, a companhia irá implementar um novo plano com uma nova equipa executiva que irá definir uma nova estratégia comercial em França e um plano de acção para impulsionar a competitividade. Já nos países do Sul da Europa, o comunicado emitido pelo Carrefour refere que a companhia irá adaptar-se a novas conjunturas, além de restringir novos investimentos.

As prioridades estratégicas passam, também, por manter o plano de transformação, além de um maior foco nos mercados em crescimento, reforçando a liderança em mercados emergentes, especialmente, na América Latina e China; desenvolver o plano para o “Carrefour Planet” e equilibrar a marca Carrefour.

De referir que, por regiões de actuação, o Carrefour obteve uma subida de 1,6% nas vendas no mercado francês (totalizando 17 mil milhões de euros), mas onde o resultado operacional decresceu 40%. Já na restante Europa, o retalhista gaulês viu as vendas caírem 3,9% para 11,5 mil milhões de euros, enquanto na América Latina os números indicam um crescimento de 12,9% para 7,3 mil milhões de euros, performance acompanhada pelas vendas na Ásia (+7,7%) que totalizaram 3,7 mil milhões de euros.

 

 

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