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Brasil torna-se terceiro player em vendas de PC´s

Por a 17 de Agosto de 2011 as 11:18

O volume de PC’s vendidos no Brasil alcançou 3,86 milhões de unidades no segundo trimestre de 2011, um recorde histórico, correspondendo a um aumento de 12,5% face ao mesmo período de 2010. Com este resultado, o Brasil superou o Japão no trimestre e tornou-se no terceiro maior mercado em vendas de PC’s, ficando atrás somente de EUA e China, representando este número o segundo recorde consecutivo, já que o anterior havia sido atingido nos primeiros três meses do presente ano.

Este desempenho foi impulsionado preponderantemente pela expansão da comercialização de notebooks, que cresceram 26,7%, totalizando 1.987.000 unidades, representando 51,5% do total de mercado vendido. Já na comparação com o primeiro trimestre deste ano, as vendas de notebooks registaram um crescimento de 10,5%.

Já as vendas de desktops tiveram um ligeiro aumento (0,5%) face ao segundo trimestre do ano passado, totalizando 1.872.000 de unidades no período de Abril a Junho de 2011.

“A venda de notebooks está a crescer a um ritmo bastante acelerado. Os preços estão agressivos e assim devem permanecer, principalmente pelo facto de que o valor do dólar não deve subir. A tendência é que a representatividade de notebooks sobre o total vendido aumente, podendo ultrapassar a marca de 54% no fim do ano”, avaliou Martim Juacida, analista de mercado da IDC Brasil, à imprensa do país.

O analista salienta ainda que a renovação do parque de PC’s levada a cabo pelo mercado profissional também é um factor positivo para o mercado brasileiro de PC’s, assim como a continuação da forte procura do segmento de consumo.

Entre Abril e Junho, as vendas de PC’s para as empresas representaram 28,5% do total, enquanto para o sector de consumo o valor foi de 69,5%. O sector do Estado e educação representou a menor fatia, com 4,7%.

Para este ano, a expectativa inicial da IDC apontava para cerca de 16 milhões de unidades vendidas, mas este número deve ser superado face ao crescimento acelerado da procura. Em relação à comercialização de tablets, que não são incluídos no segmento de PC’s, a expectativa da consultora é que chegue a mais de 400 mil unidades, em 2011, expansão quatro vezes superior em relação às 100 mil unidade comercializadas em 2010.

 

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