Freeport bate recorde de vendas

O Freeport de Alcochete, o maior outlet da Europa, registou um volume de negócios de 106 milhões de euros no último ano fiscal, alcançando um novo recorde de vendas pelo quarto ano consecutivo. Entre Junho de 2010 e Junho de 2011 as vendas aumentaram 2% face ao período homólogo, considerando os responsáveis pelo espaço que “este é um resultado especialmente relevante atendendo ao comportamento do mercado português de retalho não alimentar que, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, registou uma quebra superior a 8% no mesmo período”.

O EBITDA cresceu 20% para os 6,4 milhões de euros, tendo os resultados antes de impostos subido para 1,6 milhões de euros.

O Freeport registou aproximadamente 4 milhões de visitantes, mantendo o valor do ano passado e que contrasta com uma quebra de aproximadamente 8% no sector dos centros comerciais, medida pelo Índice Nacional FootFall, que regista mensalmente o número de visitantes a centros comerciais em Portugal.

De acordo com Nuno Oliveira, director-geral do Freeport Alcochete, “estes são resultados francamente positivos, especialmente atendendo ao clima económico vigente. É o quarto ano consecutivo em que atingimos vendas recorde, sendo que nos últimos três anos o volume de negócios cresceu cerca de 20%. A sustentabilidade é crucial para todos os negócios e desde 2007 que os resultados operacionais do Freeport mais que triplicaram”.

De referir que o último exercício foi marcado ainda pela abertura no Freeport das lojas Replay, Athlete’s Foot, Seaside, Espaço Casa, Punto Blanco, Hello Kitty, Escada e Tommy Hilfiger (a inaugurar ainda em Agosto de 2011), com renovação as lojas Sacoor, Lacoste e Calzedonia.

O Freeport Alcochete conta actualmente com um total de 140 lojas, o que representa uma taxa de ocupação de 99% da área dedicada para retalho no piso 0.

O turismo de compras tem sido um vector estratégico em que o Freeport tem apostado nos últimos anos com um sucesso crescente. No último exercício, o volume de negócios gerado por clientes originários de países fora da Europa foi de 5% do total (dados Tax Refund), num valor superior a 5 milhões de euros.

Este desempenho espelha um crescimento de 40% do valor obtido em Tax Refund e posiciona o Freeport como o segundo centro comercial nacional em quota de mercado junto dos clientes não-europeus, de onde se destacam os clientes brasileiros e angolanos.

Face à procura crescente de marcas com interesse em estabelecer parcerias com o Freeport, e à falta de oferta de lojas em virtude de uma taxa de ocupação de 99%, em Setembro de 2011 terão início os trabalhos de demolição e construção de uma nova praça no piso 0. Estes trabalhos irão tornar viável a instalação de 10 novas lojas que permitirão um aumento estimado de 5% no volume de negócios actual e permitir a entrada de novas insígnias.