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66% dos alunos do ensino secundário têm poupanças

Por a 19 de Julho de 2011 as 12:08

O Cetelem desenvolveu um inquérito junto de alunos de escolas secundárias do nosso País para perceber qual o grau de conhecimento e de que forma os jovens gerem as suas finanças pessoais.

 

66% dos jovens inquiridos mostraram-se consciencializados com a importância da poupança, ao afirmar que têm por hábito poupar dinheiro. Dos 33% que afirmam não possuírem poupança, 19% indica que, em breve, pretende vir a fazê-lo.

Os inquéritos foram realizados no seguimento das sessões financeiras e crédito responsável realizadas pelo Cetelem, a alunos do ensino secundário, entre Dezembro de 2010 e Abril de 2011.

Em 2010, quando o Banco de Portugal lançou o repto às instituições financeiras relativamente à intervenção activa na educação financeira do País, o Cetelem aceitou o desafio e promoveu durante o presente ano lectivo (entre Dezembro e Abril) sessões de esclarecimento gratuitas sobre Educação Financeira e Crédito Responsável em diversas escolas secundárias do País.

No âmbito das sessões Educação Financeira e Crédito Responsável, o Cetelem realizou um inquérito junto de 1.174 jovens, no qual tentou perceber a origem do seu dinheiro e a forma como o gerem.

46% dos jovens afirma ter mesada ou ir pedindo aos pais de acordo com as suas necessidades. Tal é justificado pelo facto de 78% afirmar que apenas estuda. Ainda assim, 22% afirma ter uma actividade profissional (13% trabalha apenas nas férias; 3% em regime de part time e 5% são trabalhadores-estudantes).

Relativamente à gestão dos custos mensais, 80% dos jovens inquiridos alega ter noção dos gastos mensais. Quando questionados sobre “despesas desnecessárias”, 56% dos alunos afirma ter este tipo de despesas, 39% dizem que raramente e 5% alega nunca ter este tipo de impulso de compra.

“Os resultados relativamente à questão da poupança, da gestão dos gastos mensais e da existência de despesas desnecessárias podem ser um reflexo do clima de instabilidade política e financeira que o País atravessa, porque não é comum os consumidores mais jovens mostrarem um comportamento de compra tão controlado”, afirma Vanessa Esteves, uma das formadoras e responsável pelo Departamento de Compras do Cetelem.

Quanto ao futuro, a maioria dos jovens (61%) afirma pretender tornar-se independente financeiramente entre os 19 e os 25 anos e 22% entre os 26 e os 30 anos, o que poderá revelar a intenção de frequentar o ensino superior. Quando se coloca a questão do recurso ao crédito para projectos futuros de compra casa ou carro, 31% dos jovens inquiridos afirma não pensar recorrer ao mesmo, 42% pretende recorrer apenas para comprar casa e 6% para comprar carro.

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