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Luanda continua como cidade mais cara do mundo. Lisboa cai para 86.ª

Por a 12 de Julho de 2011 as 15:15

Pelo segundo ano consecutivo, Luanda, capital de Angola, foi considerada a cidade mais cara do mundo para expatriados, de acordo com o estudo anual de Custo de Vida da Mercer em 2011. Tóquio permanece na segunda posição e N’Djamena, no Chade, na terceira, seguindo-se Moscovo, Genebra e Osaka na sexta.

O Top 10 das cidades com o custo de vida mais elevado é finalizado com Zurique sobe um lugar, Hong Kong e São Paulo.

A capital portuguesa, Lisboa, está entre as 100 cidades mais caras, ocupando o 86.º lugar, depois de no ranking de 2010 estar na 72.ª posição.

Na outra ponta deste ranking está Karachi, maior cidade do Paquistão, que ocupa a 214.ª posição e é considerada a cidade mais barata do mundo, concluindo o inquérito da Mercer que Luanda, líder do ranking, é três vezes mais cara do que Karachi. Acontecimentos mundiais recentes, incluindo desastres naturais e perturbações políticas, tiveram impacto na classificação de muitas regiões, como flutuações da moeda, custo da inflação em bens e serviços e volatilidade nos preços do alojamento.

O inquérito abrangeu 214 cidades em cinco continentes e mediu o custo comparativo de mais de 200 produtos em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, vestuário, artigos domésticos e lazer. Trata-se do inquérito sobre custo de vida mais abrangente a nível mundial e foi concebido para ajudar as empresas multinacionais e governos a determinar os pacotes de remuneração para os seus colaboradores expatriados.

Diogo Alarcão, Partner da Mercer, refere que “as empresas multinacionais já perceberam há muito a vantagem competitiva de uma mão-de-obra móvel global, apesar do desafio permanente no sentido de equilibrar o custo dos seus programas de expatriados. As flutuações da moeda, a inflação, a instabilidade política e os desastres naturais, constituem factores que influenciam o custo de vida dos expatriados. É essencial que as empresas compreendam o seu impacto, para efeitos de contenção de custos, mas também para garantir que retêm os colaboradores mais talentosos quando oferecem pacotes de remuneração”.

Apenas três cidades europeias permanecem na lista das dez cidades mais caras – Moscovo (4), Genebra (5) e Zurique (7) -, considerando o Partner da Mercer que “na maioria das cidades da Europa Ocidental o custo de vida para expatriados manteve-se relativamente estável nos últimos 12 meses”.

Conheça o Top 100 das cidades mais caras:

 

 

 

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