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Entrevista a Rui Freire, Director de Marketing da Unicer

O lançamento de mais uma novidade foi o mote para a conversa com o director de Marketing da Unicer. Para Rui Freire, o mercado da cerveja decide-se nos próximos três meses, não prevendo uma dinâmica de crescimento para os próximos tempos.

Victor Jorge
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Entrevista a Rui Freire, Director de Marketing da Unicer

O lançamento de mais uma novidade foi o mote para a conversa com o director de Marketing da Unicer. Para Rui Freire, o mercado da cerveja decide-se nos próximos três meses, não prevendo uma dinâmica de crescimento para os próximos tempos.

Victor Jorge
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“Há dificuldade para as mulheres aderirem a produtos com base cervejeira”

O novo produto que a Unicer lança no mercado tem um alvo específico: as mulheres. Trata-se não de uma cerveja, mas de uma bebidas que, porventura, até poderá ser exportada pela companhia de Leça do Balio.

Hipersuper (H): A Unicer lançou recentemente a Somersby, uma sidra com uma pequena percentagem de álcool (4,7%). Porquê este lançamento, sabendo-se que o mercado nacional não é, tradicionalmente, fã desta bebida?
Rui Freire (R.F.): A sidra, enquanto categoria, não tem, de facto, tido boas experiências de sucesso no mercado português. Mas Somersby tem um perfil de produto completamente diferente de uma sidra tradicional. A sidra tradicional tem, por norma, um pendor vínico, e esta formulação de Somersby gera um produto completamente diferente, muito mais refrescante, com um pendor mais acentuado na fruta e, por isso, não é minimamente confundível com as sidras tradicionais. A razão de ser do lançamento de Somersby está relacionada, em primeiro lugar, com uma excelente performance deste produto/conceito noutros mercados europeus, nomeadamente no Norte da Europa, e com o facto do mercado das cervejas estar em queda e dificilmente antevermos uma dinâmica de crescimento nos próximos anos possa ter.

H: Mas a cerveja já não “atrai” consumidores”?
R.F.: É um facto que o mercado das cervejas tem tido alguma incapacidade de atrair consumidores e alargar a penetração da categoria, nomeadamente, para o universo feminino.

H: Mas as cervejas têm sido, ao longo dos últimos anos, o mercado com mais lançamentos, inovações, novidades. E mesmo assim não conseguem atrair os consumidores que agora pretendem com Somersby?
R.F.: Não, são drivers completamente diferentes. As propostas de produto que têm sido lançadas nas cervejas têm contribuído para essa imagem dinâmica e inovadora da categoria, mas continuamos a ter um handicap forte no segmento feminino. Há dificuldade para as mulheres aderirem a produtos com base cervejeira. Somersby é precisamente o contrário e pretende ser, particularmente, apelativo para o universo feminino.

H: Por que não lançar este novo produto com marca Super Bock?
R.F.: Este é um posicionamento internacional e Somersby tem ambições de marca global. Testámos o conceito e validámo-lo em termos de atractividade para o consumidor português. Naturalmente, que são aproveitadas economias de escala que são criadas a nível internacional.

H: Em poucos dias lançam dois produtos com um público-alvo bem vincado? Super Bock Classic para “homens de barba rija” e agora Somersby para o universo feminino.
R.F.: Sim, dois lançamentos com posicionamentos completamente distintos. Estes dois lançamentos são, aliás, duas perspectivas diferentes de lançar produto e fazê-lo chegar ao consumidor: Super Bock Classic vive de uma marca umbrella fortíssima e temos uma estratégia agressiva de entrada no mercado, com forte investimento above the line, comunicação, estratégia de distribuição massiva e, portanto, trata-se de um lançamento mais em linha com o que é tradicional na Super Bock. Já Somersby terá uma lógica de entrada no mercado completamente diferente. Será selectiva e vamos tentar criar uma moda, uma vez tratar-se de uma bebida trendy. O apelo de Somersby crescerá proporcionalmente à capacidade que exista de passar esses valores trendiness, produto de moda, vanguardista e experimentalista.

H: Somersby é para o canal …?
R.F.: Assumidamente Horeca. É um produto que deverá estar virado para momentos e ocasiões muito bem marcados. Não é um produto que acompanhe uma refeição.

H: Este é um produto que se esgota neste Verão?
R.F.: Não, apesar de ser um produto com uma sazonalidade acentuada. Mas respondendo directamente à pergunta, não, não se esgota no Verão. Queremos criar um word of mouth durante este primeiro ano, de modo a poder, em função dos resultados, fazer um roll-out.

H: Temem alguma transferência de consumidores para Somersby?
R.F.: Os heavy-consumers de cerveja manter-se-ão fieis à cerveja. Nos light-consumers, para os quais a cerveja faz parte apenas de um pequeno portfólio de bebidas, poderá haver alguma canibalização. Assim, não esperamos uma canibalização forte no consumo total de cerveja, haverá sim um aumento do share of throat dentro daquilo que são os light-users de cerveja.

H: O mercado da cerveja tem sido caracterizado pelo dinamismo ao nível de lançamentos, novidades, inovações. Tem de ser por aí que uma cervejeira terá de marcar a diferença? No fundo, o consumidor quer é, simplesmente, uma cerveja?
R.F.: A inovação nas diferentes categorias tem a ver com o nível de sofisticação do próprio produto e com o nível de conhecimento e interesse que consigamos despertar no consumidor. Uma estratégia de inovação muitas vezes é dirigida pelo objectivo de acrescentar um nível de exigência junto do consumidor e evitar que uma categoria seja commoditizada. Nesse sentido, a inovação na cerveja tem contribuído para esse papel que é acrescentar sempre novidade, defendendo sempre o equity da marca. A marca Super Bock é uma marca com um equity muito forte junto do consumidor e para essa equity tem contribuído a capacidade para surpreender e inovar, não se limitando a novos produtos, podendo passar, inclusivamente, pela comunicação, packaging, novas ocasiões de consumo, etc.. Mas há, de facto, um limite para a inovação e a partir do qual a equity da marca poderá ser negativamente afectado. Se reparar na recente inovação da Super Bock, o objectivo é, precisamente, recentrar o equity da marca num carácter mais cervejeiro. Sentimos e verificámos que na categoria de cerveja como um todo, estavam a surgir propostas demasiado longe do core value da categoria.

H: Então o consumidor não queria tanta inovação e diversificação?
R.F.: O consumidor queria e experimentava, mas depois abandonava. E esse é um modelo de inovação que não queremos. Na Super Bock queremos lançar inovação que fica e não que venda durante seis meses e que depois deixa de existir, tornando-se irrelevante. Queremos inovação focada, que acrescente valor e que seja relevante para o consumidor.

H: E como está o consumidor de cerveja na actual conjuntura?
R.F.: O mercado registou uma inversão no último mês. Desde Setembro 2010 que o mercado está a cair e, segundo as nossas estimativas, o mercado deverá cair entre 3 a 5% em 2011. Curiosamente, no último mês houve uma inversão, com uma ligeira recuperação de mercado, mas não é uma inversão que nos permita antecipar que vá durar até ao final do ano. Mas devido à sazonalidade deste mercado, muito depende do que serão estes próximos meses. É aí que se fazem 50% das vendas do ano e é absolutamente crítico para saber o que vai ser a globalidade do ano.

H: Este é um mercado onde as Marcas da Distribuição (MdD) não entram?
R.F.: Preocupa-nos o risco da perda de valor da categoria de cervejas. Aí terão de ser as marcas a desempenhar o seu papel e fazer crescer o valor da categoria. À medida que se acrescenta valor e diferenciação, critérios de exigência para a categoria, aumenta a capacidade de preferência pelas nossas marcas. A Classic desempenha esse papel. Ou seja, poderá perguntar com que propósito é que se lança um produto com um posicionamento ligeiramente superior numa altura de recessão? Tem precisamente a ver com isto, com a capacidade que as marcas têm em puxar o mercado para cima. E o retalho e os clientes reagem bem a isso.

H: E compreendem?
R.F.: Compreendem e querem que o façamos. O retalho quer que as marcas desempenhem o papel de valorização da categoria. É daí que vem a margem e a rentabilidade que para nós enquanto produtores e fornecedores, quer para os retalhistas. Portanto, os nossos clientes compreendem esta estratégia, reagem bem, incentivam-na e ficam satisfeitos com o facto de os estarmos a ajudar.

H: E da parte do consumidor? Acrescentar valor significa preço mais elevado?
R.F.: O consumidor, em ambiente recessivo, tem um comportamento interessante: valoriza as escolhas que faz. Se grande parte das escolhas são racionais e há uma tendência generalizada nos Bens de Grande Consumo para uma deslocação para produtos mais baratos, por outro lado há um movimento contrário caracterizado pelo facto de, cada escolha pró-activa ser feita para se ter uma maior recompensa. Estas propostas de maior valor acrescentado vêm muito ao encontro desse comportamento do consumidor. Em relação à Classic, por exemplo, tínhamos anunciado um objectivo de quota de mercado entre 2 e 3% e na primeira semana alcançámos 3,5%. Tivemos mais de 6% de quota no canal hipermercados. No Horeca, tínhamos definido o objectivo de distribuição de 40% até ao final do ano e terminámos a semana passada com 38%. O que quero dizer é que a apetência existe. O desafio está na capacidade de comunicarmos o valor acrescentado eficazmente. A própria Somersby vem nesse sentido, ou seja, apresentação de um produto de valor acrescentado.

H: Apesar da actual conjuntura, as propostas Premium não têm afastado o consumidor para opções de valor mais baixo?
R.F.: Não. O que acontece em ambiente de recessão é que poderá haver alguma tendência para o esvaziamento do mainstream. Ou seja, o mainstream é, por norma, o segmento mais afectado em períodos recessivos. O próprio crescimento das MdD é um crescimento que existe, que corresponde a uma maior racionalidade no comportamento do shopper. Mas em termos de peso total do mercado, não se pode comparar minimamente o peso dessas marcas com o peso que possuem noutras categorias.

H: Somersby é um produto de aposta exportadora por parte da Unicer?
R.F.: Sim. Cada vez mais na Unicer seguimos três pontos na estratégia de inovação: a primeira condição é que a inovação acrescente, de facto, valor à companhia, aos nossos clientes e consumidores; a segunda, que seja uma inovação com apoio continuado, não queremos ter inovação de “toca e foge”; e, por último, uma inovação que tenha potencial de internacionalização. Da conjugação destes três elementos nascerá uma estratégia de inovação muito consolidada e sustentada.

H: Ao longo destes últimos três a quatro anos houve muito desse investimento “toca e foge” por parte da indústria cervejeira nacional?
R.F.: Sim, houve. Há opções estratégicas que passam por lançamento de produtos sazonais, que nascem com esse objectivo. Outra coisa, é, de facto, inovar por inovar, de uma forma superficial e pouco consciente. Diria que continuam a surgir algumas propostas no mercado com essas características. Nós não queremos fazer isso. Queremos cada vez mais sustentar a inovação.

H: Voltando à exportação, quais os mercados potenciais de Somersby?
R.F.: A exportação de Somersby por parte da Unicer só acontecerá para mercados onde a Carlsberg não possui operações directamente. Angola é assumidamente um mercado prioritário para a Unicer.

H: O mercado português é dominado por duas empresas. O facto de não existirem mais players no mercado, de alguma forma, penaliza as empresas? O mercado, dividido por mais players, poderia ser diferente?
R.F.: A estrutura do mercado implica e leva a actuações diferentes por parte das empresas. No entanto, não vejo a divisão actual do mercado como um obstáculo à inovação. Poderíamos dizer que um mercado concentrado em dois grandes operadores tenderá a ser pouco dinâmico ou inovador. Isso não acontece, pelo contrário. Tem-se visto que se trata de um mercado e categoria particularmente inovadora. O que acontece é que o facto de haver esta disputa entre dois grandes operadores pode levar a alguma falta de racionalidade, no sentido de inverter a importância dos indicadores de performance. Nomeadamente, levou a uma disputa exagerada por posições de quota de mercado, o que não traduz a saúde de uma marca. Isso aconteceu e felizmente estamos numa fase em que o mais importante indicador de saúde da empresa são os resultados que geram. Quando uma busca por quota de mercado começa a conduzir a uma perda de valor da empresa e consequente perda de resultados, algo está mal. O objectivo é gerar valor, continuar a distribuir dividendo aos accionistas, gerar resultados, ter uma boa saúde financeira e diminuir o valor da dívida.

H: Como vê a performance da Unicer no futuro próximo, nomeadamente, no Verão que se aproxima?
R.F.: O Verão é a nossa praia. É neste período que se decide o mercado. Super Bock sempre foi uma marca fortemente associada ao Verão, em conjunto com a música e o futebol que estamos a construir agora. Por isso, temos programada uma intensidade de acções durante este período com o objectivo de comunicar não para o consumidor, mas com o consumidor.

 

Sobre o autorVictor Jorge

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Portugal Duty Free e Licor Beirão celebram portugalidade com edição exclusiva

Disponível, a partir deste mês, em todos Portugal Duty Free nos aeroportos nacionais embalagens exclusivas de Licor Beirão, com ilustrações personalizadas das regiões do país onde as lojas estão localizadas: Lisboa, Porto, Algarve, Açores e Madeira.

Hipersuper

A ideia pretende celebrar as características de Portugal junto de todos os viajantes que diariamente passam pelos aeroportos nacionais, que podem levar uma lembrança carregada de Portugalidade para casa: Licor Beirão embalado numa caixa com uma ilustração rica da essência dos principais pontos turísticos nacionais.

“Na Portugal Duty Free valorizamos a Portugalidade e o que de melhor se produz no nosso país. Queremos que cada passageiro que passe pelas nossas lojas, leve uma boa recordação de Portugal, por isso, apostamos num portfólio vasto em produtos e marcas nacionais, desenvolvendo iniciativas ao longo do ano que os destaquem. Termos Licor Beirão, marca que é um símbolo nacional, a desenvolver este packaging especial a pensar nos nossos clientes vem, precisamente, ao encontro da nossa estratégia e é uma mais valia na nossa oferta”, refere Cláudia Carvalho, diretora de marketing da Portugal Duty Free.

“Portugalidade faz parte da nossa essência, não fossemos nós O Licor de Portugal! É por isso que, como a bebida preferida dos portugueses, queremos levar Portugal em cada garrafa, não só pelo nosso precioso líquido, mas também por um packaging, uma ilustração, que é quase uma ode a Portugal. São edições como estas que nos enchem de orgulho e que sabemos que irão fazer a diferença na escolha de produtos portugueses pelos viajantes que passam diariamente pelos nossos aeroportos”, acrescenta Daniel Redondo CEO do Licor Beirão.

 

Sobre o autorHipersuper

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Novo packaging das bolachas Arcádia cruza tradição e modernidade

A Arcádia apresenta o novo packaging das suas bolachas artesanais inspirado nas patisseries parisienses e no famoso “chá das 5” inglês.

Hipersuper

 

O lançamento da embalagem é feito esta semana, no âmbito do Dia dos Avós, que se assinala no dia 26 de julho, já que as linhas – o elemento central do design – remetem também para as memórias entre netos e avós.

Numerados de 1 a 5 e com cores diferentes associadas a cada sabor, os pacotes mantêm no seu interior a mesma receita que faz parte da história da marca portuense, nas versões chocolate, manteiga, canela, limão e caramelo. A embalagem conta igualmente com uma janela transparente que permite uma maior visibilidade do produto.

No seguimento desta renovação, a marca avança em comunicado que está ainda prevista para setembro a aplicação do novo conceito gráfico à da lata de sortido de bolachas, mantendo o seu estilo vintage, resistente e duradouro.

 

Sobre o autorHipersuper

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SagalExpo regressa a Lisboa de 28 a 30 de abril

De 28 a 30 de abril de 2025, a FIL, em Lisboa, volta a receber mais uma edição da SagalExpo. Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se num evento que promove a inovação e a excelência das marcas e produtos portugueses.

A próxima edição da SagalExpo já tem data: de 28 a 30 de abril de 2025, a FIL volta a receber aquela que é considerada a maior plataforma para a exportação de marcas e produtos portugueses do setor agroalimentar.

A organização lembra que num momento em que a procura global por produtos de elevada qualidade aumenta, a SagalExpo é o espaço certo para impulsionar a internacionalização das empresas portuguesas e abrir portas a novos mercados.

Durante três dias, empresários portugueses e compradores internacionais reúnem-se em Lisboa para um evento, promovido pela Exposalão, que promove o networking, a promoção da inovação e a presença das empresas portuguesas no cenário internacional.

Na última edição, nos dias 15, 16 e 17 de abril, a SagalExpo reuniu 380 empresas e mais de 1100 compradores estrangeiros.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Minsait Portugal tem novo diretor-geral

Vasco Mendes de Almeida vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço) com o objetivo de executar o plano estratégico do Grupo. Pedro Madeira Rodrigues nomeado diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

Hipersuper

A Indra Group (Indra/Minsait) renovou a direção em Portugal e nomeou Vasco Mendes de Almeida como novo diretor-geral no país. A prioridade de Vasco Mendes de Almeida, que vai liderar a Minsait assim como as restantes áreas de negócio da Indra Group (defesa, tráfego aéreo e espaço), será o desenvolvimento do Plano Estratégico Leading The Future, que prevê um crescimento significativo da empresa em Portugal, tanto no negócio das tecnologias de informação como no da defesa.

Vasco Mendes de Almeida, que reportará a Pedro García, diretor da Minsait na Europa, tem um longo percurso na empresa, onde ocupou diversos cargos de gestão, tanto nas áreas de mercado como das operações. Nos últimos anos, liderou as áreas de desenvolvimento de negócio, estratégia e alianças. É licenciado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico e tem um mestrado em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão.

“Portugal representa, para a Minsait e para o Grupo Indra no seu conjunto, um país com um elevado potencial e com um papel importante no desenvolvimento do novo Plano Estratégico Leading the Future. No âmbito  deste plano, prevemos um crescimento significativo nos próximos anos, que será liderado por uma equipa de gestão renovada e com um amplo conhecimento da geografia e do mercado português, confirmando a aposta da empresa no talento local”, refere Vasco Mendes de Almeida.

Em Portugal, a empresa era liderada desde 2019 por Vicente Huertas, que foi nomeado diretor das filiais no Peru, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, também com a prioridade de impulsionar o crescimento nestes países, de acordo com as linhas do Plano Estratégico Leading The Future.

Para além de Vasco Mendes de Almeida, a empresa anunciou ainda a nomeação de Pedro Madeira Rodrigues como diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais, acumulando esta função com o seu atual cargo de diretor de Marketing e Comunicação.

Pedro Madeira Rodrigues, com funções executivas na Minsait há cinco anos, foi anteriormente, entre outros cargos, Diretor-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e Chefe de Gabinete do Ministro da Economia. Licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, possui ainda um MBA pela Universidade Nova de Lisboa, com formação executiva pela Harvard Business School (Program for Leadership Development) e pela AESE (Programa de Alta Direção de Empresas).

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Nespresso abre quiosque no Nosso Shopping

A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real. “A chegada do quiosque da Nespresso ao […]

Hipersuper

A Nespresso acaba de abrir um quiosque no Nosso Shopping, centro comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliária CBRE, situado em Vila Real.

“A chegada do quiosque da Nespresso ao Nosso Shopping é mais uma prova da capacidade do nosso centro comercial em trazer grandes marcas para a região, representando um marco significativo para a cidade de Vila Real. Esta nova insígnia vem complementar a já ampla oferta comercial do Nosso Shopping, proporcionando aos nossos clientes ainda mais variedade e qualidade, consolidando-nos como o centro comercial de referência em Trás-os-Montes”, afirma Roberto Senra, diretor do Nosso Shopping.

 

 

 

 

Sobre o autorHipersuper

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Eden Springs Portugal

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Aquaservice adquire a Eden Springs Portugal para reforçar expansão internacional

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica”, sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

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A empresa Aquaservice adquiriu recentemente a Eden Springs Portugal que, até à data, era propriedade da Primo Water Corporation, de origem norte-americana.

Desta forma, a empresa líder em Espanha na distribuição de água em garrafão com dispensador, une o mercado espanhol e português com o objetivo em ser líder no serviço de água em garrafão com dispensador da Península Ibérica, com cerca de 750.000 clientes residenciais e empresas, 70 delegações, 7 centros de produção localizados em nascentes de água mineral natural e água de nascente e uma equipa de 3.600 pessoas.

“Esta operação representa um sucesso importante na nossa estratégia de expansão internacional e fortalecimento da nossa posição na Península Ibérica. Além disso, esta aquisição permite-nos oferecer um maior valor acrescentado aos nossos clientes, graças à integração das nossas capacidades e aproveitamento de sinergias entre ambas as empresas” sublinha Alberto Gutiérrez, CEO da Aquaservice.

“Acreditamos que esta aliança estratégica impulsionará um crescimento exponencial para nos consolidarmos como o líder indiscutível na distribuição de água em garrafão com dispensador, em Espanha e Portugal. Estou entusiasmado com as oportunidades que esta união trará a todos. Gostaria ainda de aproveitar esta ocasião para reconhecer o trabalho, a dedicação e o talento das pessoas que formam toda a equipa da EDEN. A sua experiência e conhecimento são fundamentais para o sucesso futuro da organização conjunta. Damos as boas-vindas aos 150 colaboradores da Eden Portugal e aos seus 45.000 clientes que se juntam à família Aquaservice.”, acrescenta.

Paulo Rodrigues, country manager Eden Portugal explica que: “estamos muito satisfeitos em nos unir à família da Aquaservice, uma empresa que partilha os nossos valores a nível de inovação, qualidade e excelência no serviço. Esta operação representa uma excelente oportunidade de fortalecer a nossa presença na Península Ibérica e melhorar ainda mais a oferta aos nossos clientes. Acreditamos firmemente que a combinação das nossas forças com as da Aquaservice permitirá alcançar novas metas e oferecer produtos e serviços ainda mais inovadores. Esta integração não irá beneficiar apenas os nossos clientes, mas também os nossos colaboradores e parceiros, através da criação de um ambiente de crescimento e novas oportunidades”.

A Deloitte Financial Advisory atuou como consultora financeira a nível fusões e aquisições da Aquaservice nesta operação, enquanto a Garrigues, empresa internacional de serviços jurídicos, atuou como consultor jurídico.

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Salesforce anuncia o seu primeiro agente de IA totalmente autónomo

A Salesforce, CRM de Inteligência Artificial, anuncia o Einstein Service Agent, o primeiro agente de IA totalmente autónomo da Salesforce.

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A Salesforce afirma que o Einstein Service Agent “torna os chatbots convencionais obsoletos, tendo a sua capacidade de compreender e agir perante ampla gama de problemas de serviço, sem cenários pré-programados, ajudando a tornar o atendimento ao cliente mais eficiente”.

Construído na plataforma Einstein 1, o Einstein Service Agent interage com grandes modelos de linguagem (LLMs), analisando o contexto completo da mensagem do cliente e, em seguida, determinando, de forma autónoma, as próximas ações que devem ser tomadas.

Utiliza IA generativa para criar respostas conversacionais – fundamentando as suas respostas em dados de negócios confiáveis ​​de uma empresa, incluindo dados do CRM da Salesforce – adaptadas à voz, ao tom e às diretrizes da marca de uma empresa.

Está disponível 24/7, para comunicar com os clientes em linguagem natural, responder em portais de auto-atendimento e canais de mensagens, e executar tarefas de forma proativa enquanto opera dentro de barreiras claras que as empresas podem definir, através da utilização da Plataforma Einstein 1.

“Quando surgem problemas mais complicados e de alto contacto, que requerem o contacto com um trabalhador humano com base nos parâmetros definidos pela empresa, o Einstein Service Agent realiza a transferência de forma rápida”, informa ainda a Salesforce.

O serviço está atualmente em fase piloto, mas a empresa afirma que estará disponível ainda este ano.

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Setor de retalho alimentar europeu com perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos

De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, Portugal registou, no 1º semestre, um aumento de 49% no volume de investimento no setor de retalho alimentar em relação ao ano anterior.

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De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o setor de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento otimistas para os próximos anos. A análise conclui que a melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

O aumento do consumo impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes fatores desempenharão um papel significativo no estímulo ao apetite dos investidores e no incremento dos volumes de investimento para o segmento.

“Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transações deste tipo de ativo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos.”, comenta José Galvão, head of retail na Savills Portugal.

Já  James Burke, global cross border investment da Savills, afirma que “embora a falta de stock possa limitar o número de transações, os negócios de sale & leaseback e as fusões e aquisições apoiarão a atividade no mercado. Esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no setor do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”. “Espera-se que as yields dos supermercados permaneçam estáveis ​​durante o resto do ano e comecem a subir em 2025, à medida que as taxas de juro em toda a Europa caem e os investidores procuram aumentar a sua exposição ao mercado.”, acrescenta.

Larry Brennan, head of european retail Agency da Savills, sublinha que “estamos a começar a assistir a um aumento na preferência dos consumidores por lojas de conveniência e de menor dimensão, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior”. Para o responsável, “as lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas” e que,  como resultado, “os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados.”.

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MO abre nova loja em Vila Nova de Famalicão

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras conceituadas insígnias do grupo no Famalicão Retail Park.

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A MO abriu a loja Famalicão Retail, em Vila Nova de Famalicão, localizada na galeria comercial Famalicão Retail Park.

A nova loja da marca de moda da Sonae junta-se a outras insígnias do grupo.

Com uma estrutura moderna em termos de design e decoração e uma área de 549 m quadrados, a loja disponibiliza a coleção mais recente da MO, que inclui uma seleção de vestuário, calçado e acessórios para adultos e crianças, “caracterizados pela sua praticidade e versatilidade, mantendo sempre preços competitivos”, apresenta a marca.

A Sonae refere-se a esta nova loja como mais um passo na expansão e fortalecimento da MO no distrito de Braga, especialmente na cidade de Vila Nova de Famalicão. A nova loja está aberta ao público todos os dias, das 09h às 21h.

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Oakberry abre duas lojas em Coimbra

As lojas Oakberry de Coimbra estão estão localizadas na Baixa da cidade e no Centro Comercial Alma Shopping

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Coimbra foi a cidade escolhida para duas das lojas Oakberry. Os novos espaços estão localizados em dois pontos estratégicos da cidade – Baixa Coimbra Centro Comercial Alma Shopping – e vêm fortalecer presença da marca na zona centro país.

Conhecida pelas clássicas bowls, smoothies naturais e a uma vasta variedade de combinações, a marca investe no conceito de lifestyle ligado à saúde, bem-estar e desporto, sem esquecer as preocupações ambientais, como refere Ricardo Cherto, managing partner OAKBERRY.

Localizada no número 10 da Rua dos Gatos, a loja da Baixa de Coimbra está no coração da cidade. Já a loja do Alma Shopping atua como estratégia, sendo o centro comercial de eleição da zona.

Fundada em 2016, a Oakberry tornou-se um fenómeno de vendas no Brasil, tendo alargado fronteiras em 2018, ao abrir a sua primeira loja nos Estados Unidos. Está presente em 40 países, nos cinco continentes.

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