Capex da Jerónimo Martins é de 1,7 mil milhões até 2013
O maior retalhista português anunciou ter 1,7 mil milhões de euros para investir até 2013. 75% desse investimento será canalizado para a Polónia, país onde a Jerónimo Martins pretende chegar ao final desse período com 2.300 lojas.
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Victor Jorge
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O grupo Jerónimo Martins (JM) informou recentemente, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que irá investir 1,7 mil milhões de euros no período entre 2011 e 2013, sendo que 75% desse valor será canalizado para o mercado polaco.
De resto, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos adianta que pretende chegar a 2013 com uma rede de lojas Biedronka a rondar os 2.300 pontos de venda, avançando ainda que, em 2015, esse número deverá aumentar para 3.000, correspondendo a uma capacidade de expansão anual entre as 280 e 300 lojas.
O maior retalhista português, cujas receitas, actualmente, provêem 55,3% do mercado polaco, 34,5% do negócio de supermercado em Portugal e 8,3% da operação grossista, aposta, de facto, tudo no mercado polaco, referindo que pretende, “na Polónia, expandir o negócio o máximo possível”, servindo de base “o potencial do mercado e a força da Biedronka”.
Já em relação ao mercado nacional, o grupo revela-se “cauteloso relativamente à economia portuguesa, mas confiante que os modelos de negócios suplantem a performance do sector”.
De referir que os resultados do primeiro trimestre da JM mostram uma subida de 14,7% nas receitas face aos primeiros três meses de 2010, totalizando 2,241 mil milhões de euros, enquanto o EBITDA cresceu 24% para os 146,7 milhões de euros e os lucros incrementaram 33,5% para 56,4 milhões de euros.
Destaque para as mais recentes notícias, avançadas pelo Diário Económico (DE), dando conta que o grupo estará a estudar a entrada em três mercados: Brasil, Ucrânia e Estados Unidos da América. De resto, a edição de 8 de Junho do DE citava fontes do grupo que revelaram que a geografia preferida para a expansão do negócio retalhista da JM seria a Ucrânia, “mas o facto daquele país ser considerado de elevado risco tem feito com que a empresa ainda não tenha tomado a decisão de investir naquele mercado”, admitindo que a Ucrânia estaria a ser estudada “há três anos”.
Já em relação ao Brasil, país onde a JM marcou presença de 1997 a 2002, e aos EUA, o grupo afirmou que “são países que, pela sua dimensão se podem enquadrar na dinâmica de crescimento que o grupo regista”.
Refira-se que a tão aguarda terceira geografia da Jerónimo Martins deverá ser anunciada, segundo avançou Alexandre Soares dos Santos, chairman do grupo, em finais de Setembro.