Destaque Distribuição

Sonae MC com receitas de 736 milhões no 1.º trimestre

Por a 1 de Junho de 2011 as 9:31

A operação de retalho alimentar da Sonae obteve, no primeiro trimestres de 2011, receitas de 736 milhões de euros, correspondendo a um aumento de um milhão de euros face aos resultados obtidos nos primeiros três meses de 2010. Em comunicado, a companhia refere que este valor “incorpora uma evolução de -2% do universo comparável de lojas em função do comportamento negativo do consumo privado português, mas surge essencialmente penalizada pelo efeito calendário associado à Páscoa tardia e ao relativo desfasamento do ciclo promocional”.

No final de Abril, e desfeitos os efeitos sazonais mencionados, a companhia liderada por Paulo Azevedo refere que ‘o like-for-like acumulado ascendia já a 1%, com as categorias de Perecíveis e ‘Fast Moving Consumer Goods’ a distinguir-se com um desempenho de 2%”.

A Sonae destaca, de resto, o facto do negócio de retalho alimentar ter reforçado a liderança de mercado (+1 p.p. de quota), com um contributo importante do seu portfólio de marcas próprias e de primeiros preços – hoje com cerca de 3.500 referências e uma representatividade próxima de 30% nas vendas das categorias relevantes.

Também a Sonae SR – operação de retalho não alimentar – registou uma subida nas receitas, tendo facturado mais dois milhões de euros que no primeiro trimestre de 2010, tendo chegado ao final de Março de 2011 com 276 milhões de euro de receitas. Esta progressão surge também ela “penalizada pela evolução de -11% do universo comparável de lojas, em face da forte quebra verificada nos mercados base e do anteriormente referido impacto calendário negativo”. No entanto, a Sonae reforça que “este não deixa de ser um desempenho a salientar, já que traduz um comportamento superior ao da média do mercado e se concretiza, por conseguinte, em ganhos de quota”.

Em termos de EBITDA, a Sonae MC com 29 milhões de euros, obteve um aumento de 0,8 pontos percentuais (p.p.) da rendibilidade para 3,9% do respectivo volume de negócios (ou seja, +28%). Já a Sonae SR totalizou 11 milhões de euros negativos, comparando com um valor nulo registado no ano anterior. Este referencial reflecte, em Portugal e de forma transitória, “o impacto do desempenho negativo dos mercados base deste conjunto de insígnias, incorporando, igualmente, o investimento necessário para a constituição de uma posição de mercado de relevo em Espanha”, diz a empresa em comunicado.

De referir que o volume de negócios da Sonae SGPS no primeiro trimestre de 2011 ascendeu a 1,309 mil milhões de euros, referindo a companhia que “a comparação com o ano anterior encontra-se tecnicamente penalizada pelo período de Páscoa mais tardio e pelo relativo desfasamento do calendário promocional do segmento de retalho”.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *