Destaque

Consumidores procuram comentários online, mas não nas redes sociais

Por a 15 de Abril de 2011 as 11:37

Um recente estudo da Lightspeed Research concluiu que a maioria dos consumidores lêem comentários online antes de efectuar uma compra, recorrendo estes shoppers mais vezes a sites de e-commerce e de comentários, bem como a motores de busca, em vez das redes sociais como o o Facebook ou Twitter.

A consultora de market research revela que 62% dos inquiridos admitem procurar comentários antes de efectuar a sua compra, salientando a empresa que “estes resultados destacam a importância da informação correcta e actual que marcas e retalhistas dão, além de indicações referentes a preço e comentários positivos”.

49% dos inquiridos referiu ainda que, nos últimos seis meses, visitaram sites de retalhistas concorrentes, marcas e prestadores de serviços antes de realizarem a sua compra, existindo outros 49% que admitiram recorrer a sites de comparação de preços.

Só 7% dos inquiridos utilizaram as redes sociais para encontrar comentários relativos a produtos que pretendem comprar. “Apesar do papel que o digital tem nas vidas actuais, as redes sociais não parecem ser o local onde o ‘boca-a-boca’ tem poder suficiente para influenciar uma compra”, referiu Naor Chazan, director de Marketing da Lightspeed para as Américas. “O consumidores recorrem maioritariamente a motores de busca, à revista Consumer Reports, sites de compras e comunidades de comentários para a sua busca, enquanto as redes sociais estão no extremo oposto e no final do raking”, conclui o responsável de marketing da empresa que realizou este estudo.

Na realidade, 73% dos inquiridos confiam mais nos comentários publicados na revista Consumer Reports, com 62% a referir que têm em contas as opiniões de outros consumidores.

O estudo concluiu ainda que comentários negativos têm forte relevância. 21% dos inquiridos referiram que dois comentários negativos sobre um produto ou marca os afasta de uma potencial compra, enquanto 37% afirmou que três comentário negativos são o máximo que admitem. “Os consumidores mais facilmente partilham uma opinião ou comentário negativo do que um positivo, podendo, assim, dissuadir outros consumidores de uma eventual compra só porque estes leram alguns comentários menos positivos sobre a marca ou produtos que estavam a pensar comprar”, diz Chazan.

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *