FMCG Vinhos

Consumidores de vinho britânicos exigem informação de níveis de álcool nos rótulos

Por a 18 de Fevereiro de 2011 as 9:44

Um recente inquérito realizado pelo website wineoption.org em todo o Reino Unido, tendo em vista uma série de questões relacionadas com os rótulos dos vinhos, concluiu que a grande maioria dos inquiridos está insatisfeito com a forma que os produtores expõem a informação relativamente ao grau alcoólico do vinho nos mesmo. Os responsáveis pelo inquérito afirmam mesmo que “os consumidores estão a exigir que a informação relacionada com o grau alcoólico dos vinhos seja apresentada de forma mais transparente e clara no rótulo da frente e não esteja ‘escondido’ no contra-rótulo”.

Estes mesmos consumidores de vinho são também da opinião que esta mesma informação seja destacada nos bares e restaurantes do país, tal como acontece para as cervejas tiradas à pressão, isto é, imperiais.

O inquérito revela ainda que os consumidores britânicos não se importariam de ver nos rótulos informação relacionada com a saúde, admitindo 93% que seria benéfico ter informação mais clara de modo a ajudar os consumidores a tomarem as opções mais acertadas e adaptadas aos seus gostos e necessidades de saúde.

A seguir à informação sobre o grau alcoólico dos vinhos, os inquiridos exigem, igualmente, notas de prova mais claras e isentas, bem como sugestões de consumo, quer seja em termos gastronómicos, quer de temperatura e modo de servir. Os consumidores sugeriram mesmo informação como “este vinho é ideal para acompanhar”, “este vinhos sugere uma refeição mais ligeira” ou “este vinho sugere a sua degustação ao final do dia”.

Surpreendentemente para os responsáveis do estudo, os consumidores não se interessam por ver nos rótulos informação relacionada com a informação nutricional do produto, revelando mesmo que “essa informação pode ser confusa”, enquanto 50% admitiu que a indicação calórica do vinho seria interessante.

Finalmente, 78% dos inquiridos indicou ainda estar insatisfeito pelo tradicional metido de promoção/classificação do vinho, ou seja, em vez de ser promovido por região, casta ou país, deveria ser por categorias como “light e fresco” ou “encorpado”.

Os responsáveis do inquérito concluíram ainda que “os resultados deste estudo evidencia que o trade – mais especificamente os supermercados – não estão a ter em atenção os que os seus consumidores estão a dizer e querem. Aconselhamos que o façam”.

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