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Deco diz que marcas ”brancas” são 30% mais baratas do que as dos produtores

Por a 24 de Janeiro de 2011 as 10:05

*Lusa

Os produtos alimentares de marca própria são em média 30% mais baratos do que os das marcas dos produtores, disse à Lusa fonte da associação de defesa dos consumidores DECO, baseando-se nos mais recentes estudos comparativos de preços.

“Nos estudos comparativos que temos feito [da revista Proteste] os produtos de marca própria são muitas vezes a escolha acertada, pela sua qualidade e preço, e num cabaz alimentar permitem, de uma forma geral, poupanças de 30% aos consumidores”, afirmou à Lusa o economista António Souto da Proteste.

Numa recente edição da revista da DECO foram testados dez dentífricos, concluindo os responsáveis por esta análise que os produtos mais eficazes contra as cáries, a placa bacteriana e o tártaro e mais protectores das gengivas estavam entre os mais baratos e eram marcas próprias de supermercados.

Segundo a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), o consumo das marcas próprias da grande distribuição aumentou em Portugal nos piores anos da crise, em 2008 e 2009, e actualmente representa 25% do mercado alimentar.

“Especialmente em momentos de crise económica, o consumidor está mais disponível para optar por uma solução que oferece um relação de qualidade/preço mais interessante”, afirmou à Lusa o presidente da APED, Luís Reis.

Outra das razões do aumento do consumo de marcas próprias, em especial no mercado alimentar, é o facto de o distribuidor estar a introduzir cada vez mais produtos de marca própria.

“Neste momento a média europeia de penetração das marcas dos distribuidores na área alimentar é de 35%. Em Portugal estaremos próximos dos 25%. Ainda existe um grande espaço para crescer a percentagem das marcas próprias no total do cabaz das famílias portuguesas», concluiu o presidente da APED.

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