Produção industrial em alta no mês de Novembro

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), revelaram que o índice de produção industrial registou, em Novembro, uma taxa de variação de 0,7%. No mês anterior a variação homóloga tinha sido negativa e situara-se em -2%.

Os agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens de Investimento apresentaram contributos, para a variação do índice agregado, de igual intensidade, mas de sinal contrário que se anularam. No primeiro caso o contributo positivo de 1,1 pontos percentuais (p.p.), teve origem numa taxa de variação de 3,3% (0,2% em Outubro), enquanto no último o contributo simétrico foi dado por uma variação homóloga de -9,9%, (0,3 p.p. acima da verificada no mês anterior). O agrupamento de Bens Intermédios apresentou um contributo de 0,8 p.p. para a variação positiva do índice agregado, resultante de uma taxa de variação de 2,0% (1,1% no mês anterior).

As secções das Indústrias Transformadoras e de Electricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio apresentaram ambas contributos de 0,4 p.p..

No primeiro caso, diz o INE, “o contributo resultou de uma variação homóloga de 0,4% (-1,7% no mês anterior) e no segundo caso foi originado por uma taxa de variação de 3,3% (-3% no mês anterior)”.

Em Novembro o índice de produção industrial registou uma variação mensal positiva de 0,7% (-1,9% em Outubro).

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais contribuíram positivamente para a variação mensal do índice agregado, excepto o de Energia. Este agrupamento passou de uma taxa de variação de -3,8%, em Outubro, para -11,1% em Novembro e apresentou um contributo de -2,1 p.p. para a variação do índice total. O agrupamento de Bens de Consumo, com uma variação mensal de 4,4% (1% no mês anterior), apresentou o contributo positivo mais influente para a variação do índice agregado (1,4 p.p). O agrupamento de Bens Intermédios registou o segundo contributo positivo mais influente (1,1 p.p.), originado por uma variação mensal de 2,7% (-3,3% em Outubro).

Também a secção das Indústrias Extractivas apresentou um resultado positivo, tendo-se situado a sua taxa de variação em 18,2% (5,7% no mês anterior), a qual originou um contributo de 0,5 p.p. para a variação do índice total.