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“Proteger” em nome do ambiente

Por a 6 de Outubro de 2010 as 17:01

Com o Verão a atingir em Portugal temperaturas elevadas e o recurso a equipamentos de ar condicionado a subir era de esperar que o consumo de energia atingisse valores recorde, durante o mês de Julho, com um aumento de 9%, relativamente a igual período do ano passado, segundo dados da REN (Redes Energéticas Nacionais) divulgados nos meios nacionais.

São de facto valores que nos levam, mais uma vez, a pensar no impacto que o Ser humano e a economia têm no meio ambiente e a urgência de cada um de nós, indivíduos e empresas, mudarmos o nosso comportamento e definirmos um plano de acção no sentido de protegê-lo e alcançarmos uma melhor qualidade de vida. Nunca é demais lembrar que a Constituição da República Portuguesa refere que o Ambiente é um direito e um dever.

É, por isso, dever das empresas fornecedoras de soluções de gestão da perda desconhecida reduzirem no seu processo de fabrico os desperdícios de materiais e diminuir substancialmente o consumo de energia dos seus sistemas, sem renunciar à máxima eficiência dos mesmos.

Falamos por nós ao criarmos o Environmentally Committed Organization (ECO), em que o compromisso passa por disponibilizar ao cliente produtos e serviços amigos do ambiente. Os objectivos são simples: desenvolver sistemas ambientalmente correctos, apoiar o uso de recursos naturais renováveis, reduzir os desperdícios e cortar dramaticamente a pegada de carbono.

Chama-se a isto
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Considerando o cenário económico desfavorável, os retalhistas enfrentam uma pressão para reduzir as perdas de modo a proteger as suas margens de lucro e as oportunidades de venda. Não obstante a estes desafios, muitos retalhistas têm ainda objectivos para atingir ao nível da redução de energia. É nossa missão ajudar as empresas retalhistas nesta matéria de forma simples e com custos controlados, através da investigação e do desenvolvimento de sistemas que protejam os recursos naturais do nosso planeta e que permitam reduzir o gasto de energia e os desperdícios e, ao mesmo tempo, proporcionar uma performance superior.

São vários os exemplos de sistemas amigos do ambiente e que podem substituir os sistemas standard de forma viável.

No mercado já estão disponíveis, por exemplo, etiquetas de protecção (EP) mais finas e pequenas, que para além de terem um excelente nível de detecção e de poderem ser aplicados em artigos mais pequenos, implicam a diminuição de uso de alumínio, menos papel e menos plástico do que as etiquetas standard. O uso destas etiquetas permitem aos retalhistas reduzir o desperdício de materiais até 45 por cento.

Há ainda poupanças significativas nos custos que podem ser conseguidas com a instalação de antenas EAS ECO nas lojas, que podem ir até 75%, o que pode significar para um retalhista poupar mais de 16 milhões de dólares em custos de energia nos próximos 10 anos. Considerando que algumas insígnias têm centenas de unidades comerciais, esta opção representa uma significativa redução dos seus custos em energia ao longo do tempo de vida dos seus sistemas.

O futuro na gestão da perda desconhecida continuará a passar, inevitavelmente, por uma nova geração de sistemas de prevenção que visem auxiliar os retalhistas a proteger eficazmente a sua mercadoria com o menor impacto possível no meio ambiente.

Trata-se, sem dúvida, de um compromisso win-win em que ganha o ambiente e o retalhista.

Javier Huelamo, Country Manager da Checkpoint Systems Portugal

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