Lisboa é a 17.ª melhor cidade europeia para localizar empresas
A cidade de Lisboa manteve a 17.ª posição no European Cities Monitor. A capital portuguesa melhorou a relação qualidade/preço, qualidade dos transportes nacionais, custo da mão-de-obra, a disponibilidade de escritórios e o factor poluição.

Victor Jorge
Retalho opera com normalidade após apagão elétrico. APED sublinha “resiliência e espírito de serviço”
Abriram as candidaturas ao programa para mulheres empreendedoras no agroalimentar
YoPRO e FC Famalicão sublinham a importância do treino com ação inédita no futebol português
Aveleda e AORP celebram excelência portuguesa na 3.ª edição da Alfândega Jóias
CAP celebra 50 anos com nova identidade visual e visão de futuro para a agricultura portuguesa
Minerva lança nova Salada de Atum inspirada na tradição portuguesa
DHL Express realiza conferências sobre internacionalização das empresas portuguesas (adiado)
Já pode ler a edição 433 em formato digital
Edição 433: Entrevista Driscoll’s + APED + Aveleda + Ifthenpay + Omnicanal
FCamara e Shopify criam parceria para projetos de ecommerce em Portugal
Os resultados da 21.ª edição do European Cities Monitor publicado anualmente pela consultora imobiliária global Cushman&Wakefield (C&W), revelaram que Lisboa é a 17.ª melhor cidade europeia para localizar empresas, mantendo, assim, a mesma posição obtida o ano passado.
Eric van Leuven, managing partner da C&W Portugal, refere que “Lisboa continua a ocupar uma posição abaixo da que ocupava em 1990, primeiro ano em que o estudo foi realizado. Se tivermos em comparação Madrid e Barcelona, é óbvia a distância que se criou entre Lisboa e as duas principais cidades espanholas, que em 1990 ocupavam a 17.ª e 11.ª posição, respectivamente. Ambas ocupam agora um lugar de destaque no top 10 europeu. Lisboa deve ambicionar chegar ao top 10. Para isso é preciso investimento, iniciativa política e uma mobilização transversal de políticos, agentes económicos e da população de Lisboa”.
Lisboa mostrou melhorias na relação qualidade/preço dos seus escritórios, ocupando, em 2010, o 2.º lugar no ranking, apenas ultrapassada por Leeds, no Reino Unido. “Esta é uma melhoria considerável da percepção do mercado de escritórios de Lisboa, que ao longo da presente década tem vindo a evoluir muito favoravelmente na qualidade da oferta dos seus espaços, mantendo ainda assim níveis de renda extremamente competitivos”, admite o documento da C&W. A capital portuguesa melhorou também outros factores como a qualidade dos transportes nacionais, o custo da mão-de-obra, a disponibilidade de escritórios e o factor poluição.
No ranking deste ano, Lisboa desceu nos seguintes factores: acesso a mercados, qualificação da mão-de-obra, qualidade das telecomunicações, clima político, línguas faladas e qualidade de vida.
O European Cities Monitor dá as cidades de Londres, Paris e Frankfurt como as preferidas pelos executivos europeus para localizar um negócio, enquanto que Moscovo é considerada a melhor cidade para as empresas que pretendam expandir o seu negócio.