Enólogos mostram-se optimistas quanto à produção de 2010
Produção nacional com previsões de aumento na ordem dos 13%. Região do Tejo destaca-se com um aumento de produção de cerca de 15%, face a 2009, enquanto Açores e Península de Setúbal caem 30 e 16%, respectivamente.
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Victor Jorge
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Apesar das condições climatéricas da presente campanha 2010/2011 se terem caracterizado por alguma instabilidade, os enólogos ouvidos pela ViniPortugal estão optimistas quanto às previsões para 2010 quer em quantidade quer em qualidade.
A campanha iniciou-se com chuvas constantes coincidentes com a fase de crescimento vegetativo da videira que, de um modo geral, contribuíram para um bom desenvolvimento da planta, seguido de um Verão de altas temperaturas e de baixa precipitação especialmente durante os meses de Julho e Agosto que em algumas regiões e em alguma castas contribuiu para o aparecimento de escaldão, problemas de stress hídrico e algumas paragens de maturação,
Prevê-se, assim, um aumento de produção nacional na ordem dos 13%. Quase todas as regiões vitícolas apresentam previsões de aumento da produção, sendo a região do Tejo a que se destaca com um aumento de cerca de 15%, face a 2009.
Já as maiores perdas concentram-se na região autónoma dos Açores com menos 30% de produção, seguida da Península de Setúbal que apresenta previsões de menos 16% face a 2009.
Quanto à qualidade, as perspectivas apontam para um ano de boa qualidade com vinhos brancos marcados pela frescura e pelo equilíbrio, com boa acidez e uma perspectiva de tintos de boa cor e expressão aromática, se as condições se mantiverem favoráveis até ao final da vindima.
No geral, a produção da campanha deverá totalizar 6,347 milhões hectolitros, correspondendo a mais 479 mil hectolitros que os 5,868 milhões hectolitros de 2009/2010. Em relação à média das 5 últimas campanhas, a produção deverá cair 2%, correspondo a menos 117 mil hectolitros.
Por regiões, a actual campanha dita os seguintes dados:
Minho = +8%, totalizando 940 mil hectolitros
Trás-os-Montes = +3%, totalizando 115 mil hectolitros
Douro = +13%, totalizando 1,501 milhões hectolitros
Beiras = +12%, totalizando 882 mil hectolitros
Tejo = +15%, totalizando 628 mil hectolitros
Lisboa = +7%, totalizando 1,023 milhões hectolitros
Península de Setúbal = -16%, totalizando 317 mil hectolitros
Alentejo = +8%, totalizando 871 mil hectolitros
Algarve = -12%, totalizando 20 mil hectolitros
Madeira = -11%, totalizando 40 mil hectolitros
Açores = -30%, totalizando 10 mil hectolitros