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Top 5 domina mais de metade do retalho nacional

Por a 23 de Setembro de 2010 as 11:06

Sonae, Jerónimo Martins, Auchan, Lidl e Mosqueteiros dominam 51% do mercado português de retalho alimentar, conclui a análise do Barclays Capital (BarCap), relativamente ao ano de 2009. Este valor corresponde a uma subida de 8 pontos percentuais face à última vez que o BarCap realizou esta análise, em 2005, detendo estes cinco grupos, na altura, 42% do mercado nacional.

A quota actual dos cinco maiores retalhistas a actuar no mercado nacional está, contudo, bem distante do que acontece, em média, nos restantes mercados europeus, onde o domínio dos cinco primeiros players ronda os 70 a 75%.

Considerando o mercado português como bastante maduro e, por isso, com uma taxa de crescimento reduzida, a crise económica também não ajudo, admitindo-se que as perspectivas de vendas no retalho global nacional no final do presente exercício possam não acompanhar o crescimento registado no primeiro semestre de 2010.

Por formatos, Portugal é dominado pelos hipermercados (43% de quota) e supermercados (19% de quota), aparecendo de seguida os especializados (16%), discounts (11%) e o comércio tradicional com 6%. Destaque, contudo, para o facto de Portugal deter a maior percentagem de pequeno comércio na Europa, com 80% do comércio alimentar nacional a pertencer a este conceito.

A análise destaca ainda o domínio da Sonae e da sua insígnia Continente no formato hipermercados, com 44% de quota, constituindo esta a insígnia mais favorecida pela recente autorização de alargamentos dos horários por parte do Governo.

Se nos hipers é a Sonae, ou melhor, o Continente que domina, nos supermercados a liderança pertence à Jerónimo Martins com o Pingo Doce, detendo 25% do mercado nacional.

Quanto ao conceito discount, a dúvida também não existe, com a Lidl (Schwarz Gruppe) a dominar com uma quota de 55%.

Dúvidas persistem, também, quanto ao futuro do retalho alimentar em Portugal, não pelo seu desenvolvimento, maturidade ou inovação, mas pela incerteza que existe em relação à venda – ou não – das 524 lojas Minipreço pertencentes ao universo Carrefour e que poderiam, de alguma forma, baralhar as quotas actuais.

*Leia o artigo completo na próxima edição do Jornal Hipersuper

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