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Emergentes atraem marcas de luxo

Por a 24 de Agosto de 2010 as 15:36

Imunes à crise económica, as marcas de luxo continuam a abrir lojas nos mercados internacionais e são o segmento de retalho com “maior presença em todo o Mundo”, segundo o estudo “How Global is the Business of Retail?”, da consultora imobiliária CB Richard Ellis (CBRE).

Em 2009, as insígnias de luxo, como a Louis Vuitton, a Burberry, a Longchamp ou a Empório Armani, entre muitas outras, foram responsáveis pela abertura de “mais 23% de novos espaços comerciais em 2009”, revela a 3ª edição da pesquisa da CBRE que analisou a presença de 294 retalhistas mundiais em 69 países.

“Em média, os retalhistas de artigos de luxo operam em mais de 25 países e 50 cidades a nível mundial”.

A China é um dos destinos mais procurados pelos operadores por ser o país onde o sector de luxo mais tem prosperado, “impulsionado pelo rápido crescimento e rendimento disponível, e ainda pela forte procura de marcas de luxo ocidentais”.

Hong Kong é considerada a “Meca do consumo” e por isso um oásis para as empresas. 91% das marcas de luxo que fazem parte do estudo da CBRE marcam presença naquele país. Londres atrai 87% dos retalhistas de artigos de luxo, seguido pelo Dubai, em terceiro lugar, com 85%.

O Brasil também está a tornar-se rapidamente um destino incontornável para as marcas de luxo. A Burberry abriu recentemente a sua primeira loja, em Brasília, e apresentou projectos para abrir mais quatro lojas ainda este ano.

Apesar de Lisboa ainda não fazer parte do Top15 dos destinos mais apetecíveis para estes retalhistas, o Chiado, a Rua Castilho e a Avenida da Liberdade constituem o mapa da oferta prime da capital, áreas que têm sabido captar o investimento estrangeiro.

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