Destaque Distribuição

JM ultrapassa os 100 milhões de lucro no semestre

Por a 28 de Julho de 2010 as 12:52

O grupo Jerónimo Martins (JM) fechou o primeiro semestre de 2010 com uma aumento de 39,4% nos lucros, atingindo, assim, os 101,7 milhões de euros contra os 73 alcançados no mesmo período do ano passado, informou hoje (28 de Julho) a companhia detentora das insígnias Pingo Doce, Feira Nova e Recheio, entre outras.

No que diz respeito às receitas, o grupo liderado agora por Pedro Soares dos Santos, assinalou um crescimento de 662,7 milhões de euros face ao período homólogo, atingindo os 4,043 mil milhões de euros face em comparação com os 3,380 mil milhões dos primeiros seis meses de 2009.

Quando comparado com o primeiro semestre do exercício transacto, o EBITDA do grupo registou um crescimento de 20,1% para os 263,8 milhões de euros, representando uma margem de 6,5% das vendas consolidadas.

Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, salienta, em comunicado, que “as marcas do grupo iniciaram 2010 bem preparadas e merecendo a preferência dos consumidores. Esta robustez reflectiu-se no bom desempenho de vendas registado nos primeiros seis meses do ano e provou o acerto do enfoque estratégico que todas as insígnias estão a colocar no objectivo de aumentar a quota de mercado. Os sinais positivos que recebemos dos resultados do primeiro semestre permitem-nos antecipar a continuação de um desempenho sólido, intensificado pela maior densidade de vendas ao longo do ano e garantindo o cumprimento dos objectivos traçados pelo grupo”.

O negócio de retalho alimentar em Portugal (Pingo Doce, Feira Nova, Recheio e Madeira) totalizou receitas de 1,799 mil milhões de euros contra os 1,662 mil milhões de euros de há um ano, com destaque para a performance o formato de supermercados que registou um aumento de 12% contra a quebra de 9,6% dos hipermercados, enquanto Recheio e Madeira cresceram 3,5 e 1,8%, respectivamente. (ver quadro)

Campeão de vendas na JM continua a operação polaca da Biedronka, tendo as receitas crescido 32% face ao primeiro semestre de 2009, totalizando 2,221 mil milhões de euros contra os 1,682 mil milhões de período homólogo, ou seja, a “Joaninha” já vale 54,9% das receitas totais do grupo português.

No período em análise, o Pingo Doce abriu três novas lojas e procedeu a 12 remodelações, das quais duas relativas à conversão de hipermercados em loja Pingo Doce, enquanto o Recheio fez duas aquisições, uma no Centro e outra no Sul do País, somando mais 4.200 m2 à sua área de vendas e aumentando a cobertura do mercado face aos concorrentes.

A Biedronka concretizou, no primeiro semestre do ano, 67 aberturas (+10,8% de área de venda) e 47 remodelações aplicando 122,4 milhões de euros (aproximadamente 66% do investimento total do grupo no período).

No que diz respeito ao negócio da Indústria, as vendas nos primeiros seis meses de 2010 caíram 0,7% face ao mesmo período de 2009, totalizando 117,3 milhões de euros, embora se registe uma ligeira recuperação do negócio no segundo trimestre.

Quanto a perspectivas para o restante ano de 2010, lê-se no comunicado da JM que “o sólido desempenho do grupo no primeiro semestre do ano em termos de crescimento das vendas e dos resultados reforça a expectativa de que 2010 venha a fechar as suas contas como mais um ano muito positivo para Jerónimo Martins, para o que se espera que o segundo semestre, em linha com o que tipicamente se verifica, contribua de forma decisiva”.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *