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Amazon entra na venda de produtos alimentares online

Por a 8 de Julho de 2010 as 9:19

A Amazon, o maior retalhista online do mundo e mais conhecido pela venda de livros e produtos de entretenimento na World Wide Web, lançou-se na venda de produtos alimentar no Internet no Reino Unido e na Alemanha, disponibilizando no site produtos que vão desde o vinho, café, chá, alimentação infantil, bebidas, peixe e carne, enfim, tudo o que possamos encontrar no normal super ou hipermercado.

A loja que disponibilizará produtos de grandes marcas, casos da Kraft, Nestlé, PepsiCo e Procter&Gamble, oferecerá, igualmente e segundo avança o Planet Retail, uma grande variedade de produtos a preços competitivos e onde os consumidores poderão encomendar tudo à distância de um clique.

A companhia que tem por base a venda online e que registou ao longo dos anos sucesso com a comercialização na Web de produtos como livros, CD, DVD e jogos vídeo enfrenta agora o desafio de replicar o sucesso dessa operação na venda dos produtos alimentares, salientando os analistas que “o consumidor está cada vez mais confortável com as compras online, já que significam preços mais baixos, promoções na entrega, e uma maior oferta de produto que numa normal loja de um retalhista. Agora cabe à Amazon convencer os consumidores que o site de venda de produtos alimentares oferece valor acrescentado e uma experiência de compra que o consumidor valoriza. Ou seja, algo que os supermercados e outros retalhistas online não conseguem replicar”.

Os produtos não são entregues directamente pela Amazon, mas por uma rede de retalhistas associados a quem a companhia designa de “Marketplace Partners”. Esta movimentação para a venda de produtos alimentares na Europa por parte da Amazon já era esperada, à medida que o CEO da amazon.de, Ralf Kleber, em várias entrevistas revelava que “mais tarde ou mais cedo queremos comercializar tudo o que seja legal comercializar”.

Depois da Alemanha, segue-se o Reino Unido, onde a Amazon terá forte concorrência por parte da Tesco e Ocado, à medida que o mercado de venda de produtos alimentares online no país regista crescimentos significativos, sugerindo que existe, de facto, espaço para um novo player no mercado.

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