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Mercado catering em Portugal valeu 600 milhões

Por a 11 de Junho de 2010 as 16:26

De acordo com o mais recente estudo da consultora DBK, o mercado de catering em Portugal viu-se negativamente afectado pela conjuntura económica em 2009. Não obstante, a crescente expansão do serviço, principalmente a hospitais e centros de ensino, permitiram uma evolução do volume de negócios no exercício transacto.

Assim, o mercado de catering em Portugal aumentou 1% face a 2008, totalizando 598 milhões de euros, correspondendo a maior evolução ao segmento de catering para colectividades que cresceu 2,2%, alcançando os 470 milhões de euros, o equivalente a 79% do negócio global de catering no nosso País.

A quebra do tráfego de passageiros nos aeroportos em Portugal, bem como o aumento das companhias low cost e políticas de redução de custos por parte das companhias aéreas tradicionais afectaram de forma negativa o catering de transporte, registando uma descida de 1,7% para os 59 milhões de euros.

Por sua vez, o catering de “gama alta”, foi o mais afectado pela conjuntura económica negativa, com o volume de negócios a baixar para os 69 milhões de euros, ou seja, menos 4,2% que no ano 2008.

Quanto à oferta, o número de empresas que operam no sector de catering ronda as 925, empregando cerca de 19.000 pessoas, concentrando-se a actividade nas zonas Norte, Centro e Lisboa, as quais reúnem, em conjunto, 85% do total de companhias em actividade.

No ano de 2009, as cinco primeiras empresas do sector alcançaram uma quota de mercado conjunta de 63%, participação que cresce para 77% se se considerar o Top 10.

Quanto ao futura, a DBK prevê que a conjuntura económica desfavorável continuará a afectar as empresas do sector de catering a curto prazo, se bem que para o biénio 2010-2011 a consultora estime um ligeiro crescimento. Assim, para 2010 a DBK prevê um volume de negócios de 610 milhões de euros, valor que corresponde a uma subida de 2% face a 2009.

Por segmentos, espera-se que o catering de colectividades mostre um comportamento mais favorável, esperando-se, contudo, uma intensificação da pressão sobre os preços e margens. Já o catering de transporte deverá manter-se estagnado, enquanto o de “gama alta” continuará a tendência de quebra, estimando-se que desça entre 1 e 2%.

A DBK estima, também, que dado o excesso de oferta, o número de operadores possa vir a descer, especialmente no segmento de catering de “gama alta”, bem como uma concentração da oferta nas empresas de maior dimensão.

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