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Exportações portuguesas para a China atingiram 1,75 milhões de dólares no 1.º trimestre

Por a 31 de Maio de 2010 as 9:58

(Lusa)

As exportações portuguesas de vinho para a China atingiram 1,75 milhões de dólares (1,42 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, contra 2,9 milhões de dólares ao longo de 2009, indicam as estatísticas oficiais da alfândega chinesa.

Os dados das exportações, sublinhados por Francisco Borba, presidente da ViniPortugal, que está em Macau como o último ponto de um périplo que levou os produtores portugueses a Pequim, Xangai, Hong Kong e Macau, são encarados como “muito encorajadores”.

“Estamos aqui 22 produtores, mas já estivemos 43 em Hong Kong e, apesar da China representar apenas cerca de 1% do total da exportação portuguesa de vinho, tem um forte potencial de crescimento”

Também pela primeira vez, as exportações para a China ultrapassaram o mercado de Macau que, no primeiro trimestre, comprou 1,35 milhões de dólares em vinho português.

Com os dados do primeiro trimestre, a Agência Portuguesa de Investimento (AIECEP) estima, ao longo de 2010, um crescimento entre 150 e 200% na venda de vinho português no continente chinês, um indicador positivo quando, em 2011 se realiza o ano de Portugal na China.

“Temos de intensificar as acções de promoção e acompanhar os mercados o que nem sempre é fácil devido às distâncias”, afirmou Francisco Borba ao salientar que 2011 “é uma grande oportunidade para a promoção dos vinhos portugueses” que realizam estas promoções “para conhecer o mercado”.

“Estas acções soa fundamentais, precisamos de perceber o mercado e ver qual a reacção dos agentes económicos perante o mercado, mas quando regressarmos a Portugal temos de começar de imediato a programar as nossas acções para 2011”, disse.

A ViniPortugal tem vindo a realizar diversas acções promocionais no Oriente onde marca presença anual consecutiva há quatro anos, numa mostra ao mercado que deixou de se traduzir apenas numa prova de vinhos e inclui hoje seminários com especialistas, conversas com enólogos, informação para a imprensa e até contactos com consumidores directos.

“São acções extremamente importantes pela visibilidade que se consegue, pelo contacto directo com os operadores turísticos e pelos resultados conseguidos, já que ano após ano se faz mais negócio”, explicou Miguel Crespo, delegado local da AICEP.

O mesmo responsável garantiu que Portugal está apostado numa promoção em todo o continente asiático e que Macau “nunca é esquecido” como um ponto de referência da promoção regional.

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