Distribuição

Equipamentos informáticos e de telecomunicações em alta em 2009

Por a 28 de Abril de 2010 as 14:36

A Associação Nacional para o Registo de Equipamentos (ANREEE) apresentou ontem (Terça-feira) os dados de 2009 relativos à evolução do mercado de equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) em Portugal. Em 2009, foi declarada à ANREEE a colocação no mercado de 73.132.414 novas unidades de equipamentos, correspondendo a 169.049 toneladas, representando a um crescimento ainda que tímido, relativamente a 2008, de 1,44 % em termos unitários. No que diz respeito à valorização de resíduos de EEE, os portugueses também fizeram chegar uma maior quantidade de resíduos junto das entidades gestoras, colocando Portugal acima da meta definida pela Comissão Europeia.

Relativamente a 2008, e apesar do crescimento registado nas quantidades unitárias de novos equipamentos, verificou-se uma diminuição de 1,26% em termos de peso. Ou seja, o mercado absorveu mais equipamentos mas mais leves, como é o caso dos equipamentos informáticos e de telecomunicações. Foi justamente este tipo de equipamentos mais colocado no mercado e com maior crescimento de unidades, face a 2008, destronando os equipamentos de iluminação que em 2008 foram dominantes.

José António Rousseau, presidente da ANREEE lembrou que “embora o espectro da conjuntura actual levasse a pensar que o ano de 2009 afectaria a colocação de equipamentos eléctricos e electrónicos no mercado português, este sector não denunciou grandes oscilações face a 2008, o que demonstra maturidade deste segmento: não só pelo comportamento dos consumidores como também porque cada vez mais os produtores procedem ao registo dos EEE em cumprimento da lei em vigor”.

Rousseau reforçou igualmente a ideia de que “dentro dos bens desta natureza, os equipamentos de informática e telecomunicações estão a ter a grande preferência dos portugueses – cerca de 25 milhões unidades, com os telemóveis a liderar nesta categoria”.

No que diz respeito ao número de empresas que efectuam o registo, a tendência continua a ser de crescimento, à semelhança do verificado em anos anteriores. Em 2009 a ANREEE assinalou um aumento de 10,4% no número de produtores registados. A maioria continua a ser importador, sobretudo do espaço intracomunitário, Sudoeste Asiático e América do Norte. No perfil das empresas, nota-se uma diminuição no número de empresas a colocarem poucos equipamentos por ano (menos de 1.500) e um reforço do número de empresas com colocações acima deste valor. A distribuição territorial de empresas produtoras continua a demonstrar uma concentração de produtores no Litoral do País, principalmente nas regiões de Lisboa, Porto, Aveiro e Braga.

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