Bebidas

Receitas da Heineken caem 3,5% no trimestre

Por a 21 de Abril de 2010 as 9:58

A cervejeira Heineken registou uma quebra de 3,5% nas receitas no final do primeiro trimestre de 2010, face a igual período do ano passado, totalizando 2,936 mil milhões de euros, enquanto os lucros ascenderam a 218 milhões de euros.

Em comunicado, a companhia holandesa revela que as o volume decresceu 8% para 23,567 milhões de hectolitros contra os 25,624 milhões de há um ano, com destaque para a quebra 39% registada na região da Ásia/Pacífico. De resto, em volume, só a região das Américas obteve uma performance positiva (+1,1%), enquanto a Europa Ocidental e Europa de Central e de Leste caíram 2,4 e 13%, respectivamente. Além de todas estas regiões, também a África/Médio Oriente obteve quebras, tendo descido, em volume, 8,8%.

A Heineken justifica estas performances com “as condições económicas desafiantes na Europa e EUA que afectaram o consumo de cerveja”, adiantando que “depois de um começo de ano fraco, a tendência de consumo melhorou em Março, parcialmente, devido às vendas antecipadas na época da Páscoa”.

De resto, na Europa Ocidental, a Heineken refere que “o Inverno mais frio que o habitual em Janeiro e Fevereiro afectaram os volumes, especialmente, no Reino Unido. Na Itália, as vendas em volume foram fortes”, enquanto em Espanha e Suíça “registou-se uma ligeira alta”, para na Irlanda cair mais do que a média.

Já na Europa Central e de Leste, excluindo a Rússia, as vendas em volume caíram 1,3%, informa a companhia, revelando ainda que Roménia e Polónia continuam “sobre pressão”.

Quanto as vendas, em volume, das cervejas premium, a Heineken refere que registou um crescimento de 6,7%, totalizando 5,677 milhões e hectolitros, com destaque para a região Ásia/Pacífico que subiu 49%. Nas outras regiões, a Europa Ocidental desceu 2,4%, a sua congénere Central e de Leste caiu 17% e as Américas decresceram 1,8%. Além da Ásia/Pacífico, a única região a registar uma performance positiva nas cervejas premium foi a África/Médio Oriente onde as receitas subiram 2,7%.

Para 2010, a Heineken informa que “iremos manter o foco no aumento de quota nos mercados chave”, concluindo que “para alcançar este objectivo, iremos reforçar o investimento em marketing em mercados selectivos”.

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