Crise prejudicou exportações de vinhos europeus e norte-americanos
A crise económica prejudicou, em 2009, as exportações de vinhos provenientes da União Europeia e dos EUA, com quebras de 7 e 15%, respectivamente. Beneficiados foram países como Austrália e Chile.
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Victor Jorge
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A crise económica prejudicou, em 2009, as exportações de vinhos provenientes da União Europeia e dos EUA, com quebras de 7 e 15%, respectivamente, beneficiando, em contrapartida os néctares australianos e chilenos, com subidas de 10 e 18%, respectivamente, avançam dados recentemente publicados pela Departamento de gricultura dos EUA.
O relatório “Vinho: Mercados mundiais e comércio” atribui estes resultados à tendência demonstrado por parte dos consumidores para opções por marcas mais baratas, em vez de cortar nas compras, referindo o relatório que, “caso não fosse assim, as quebras registados no mercado mundial teriam sido muito mais severas”.
O estudo revela ainda que a procura mundial de importações de vinho alcançou, no ano passado, os 41 milhões de hectolitros, ficando mais ou menos ao mesmo nível de 2007 e 2008, dos quais 36% viajaram da UE, 17% da Austrália, 15% do Chile, 10% dos EUA, 9% da África do Sul e 13% dos restantes países.
“Depois de uma década de forte crescimento mundial na procura de vinho importado, o comércio parece ter estancado”, conclui o relatório.
Destacando o caso particular do Japão que, em 2009, importou cerca de 1,8 milhões de hectolitros de vinho, número ligeiramente acima do que importou no ano anterior, os consumidores gastaram, contudo, menos 200 milhões de dólares (num total de 1,1 mil milhões de dólares), devido à preferência por vinhos de preço inferior.
O relatório reconhece ainda que a descida das vendas das importações europeias, em 2009, foram influenciadas, fundamentalmente, “pela menor procura por parte dos EUA e Rússia, bem como de outros mercados importantes”, enquanto o vinho norte-americano vendeu mais 3,8 milhões de hectolitros que em 2008 a mercados de menor relevância, sofrendo, no entanto, grandes perdas em mercados como a China e Hong Kong.
Se a Europa é exportadora, também é importadora, referindo o relatório que a UE comprou 32% do total, seguido dos EUA (23%), Rússia (11%) e Canadá (8%).
“As importações europeias de vinho subiram 5%, em 2009, devido à maior procura de vinhos chilenos e sul-africanos, com baixa das importações vindas dos EUA”, conclui o relatório.