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Vendas da Metro caem 3,6% e grupo aponta baterias a Leste

Por a 18 de Março de 2010 as 11:33

O grupo alemão Metro registou uma quebra de 3,6% nas receitas no exercício de 2009 face ao ano anterior, totalizando 65,5 mil milhões de euros. No entanto, e ajustadas aos efeitos cambiais, o grupo revela que as vendas subiram 0,2%. O EBIT, por sua vez, registou uma descida de 8,9% para 2,02 mil milhões de euros.

A detentora das insígnias Real, Media Markt e Saturn, Galeria Kaufhof e Real Estate viu o EBIT crescer nestas divisões, apesar da crise económica mundial. A operação de cash&carry, contudo, não acompanhou esta performance, tendo caído 7,6% para 30,6 mil milhões de euros de receitas, com o EBIT a decrescer 17,8% para 936 milhões de euros.

Quanto aos lucros, o maior retalhista alemão e terceiro mundial, registou uma subida de 14,1% para 824 milhões de euros.

Por região, as vendas da Metro caíram 0,6% no mercado doméstico para 26,5 mil milhões de euros, enquanto a nível internacional a descida foi de 5,5% para 39 mil milhões de euros.

Na Europa Ocidental, o grupo refere que as receitas mantiveram-se estáveis, tendo subido 0,3% para 20,9 mil milhões de euros para na Europa de Leste caírem 12,8% para 15,8 mil milhões de euros. Já na Ásia/África, as vendas aumentaram 4,8% para 2,3 mil milhões de euros.

Durante o ano de 2009, a Metro abriu 80 novas lojas, incluindo 18 cash&carry, 12 hipermercados Real e 50 lojas Media Markt e Saturn.

Na apresentação dos resultados, os responsáveis do grupo germânico admitiram que a Europa de Leste “é crítica para um melhor ano de 2010”, prevendo, contudo, que “os resultados melhorarão pelas medidas de eficiência implementadas para reduzir o impacto da crise económica”.

Apesar da desvalorização da moeda na Polónia e Rússia terem sido o grande contratempo para o grupo alemão, Eckhard Cordes, CEO da Metro, reafirmou que “não iremos desistir da expansão internacional”, salientando que “iremos aumentar a abertura do número de lojas, ficando-nos na Europa de Leste e Ásia”.

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