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Sonae cresce 6% em 2009

Por a 17 de Março de 2010 as 15:18

A Sonae registou um crescimento de 5,8% no exercício de 2009 face ao ano anterior, totalizando 5,665 mil milhões de euros contra os 5,353 mil milhões de há um ano.

Na conferencia de imprensa que marcou a apresentação dos resultados do grupo liderado por Paulo Azevedo, o CEO da Sonae referiu que “estes resultados são fruto de um ano intenso de trabalho em que definimos prioridades estratégicas para o futuro”.

A rentabilidade operacional da Sonae melhorou, em 2009, atingindo EBITDA os 667 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 8% em relação ao ano anterior. Já o EBITDA Recorrente cresceu 5,3% para os 633 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA em função das vendas ascendeu a 11,2%.

O resultado liquido directo da Sonae aumentou em 11%, com a parte atribuível aos accionistas a ascender a 171 milhões de euros, mais 12 milhões do que em 2008. Este crescimento reflectiu, principalmente, “a performance operacional ao nível do EBITDA Recorrente, o ganho de capital reconhecido no período e a redução do custo médio da dívida, não obstante o aumento dos custos de depreciações e amortizações e dos impostos reconhecidos”, admitiu o CEO do grupo.

O investimento total da Sonae ao longo de 2009 atingiu os 614 milhões de euros, cerca de 11% do volume de negócios, reflectindo os investimentos efectuados pelo negócio de retalho na expansão orgânica, incluindo a internacionalização.

Os resultados apresentados hoje demonstram que a Sonae reforçou a sua solidez financeira ao longo do ano de 2009, tendo reduzido a dívida líquida em 79 milhões de euros, explicado pelo valor de EBITDA gerado no período de 667 milhões de euros, 53 milhões de euros mais do que o esforço de investimento do ano, e por uma gestão rigorosa do fundo de maneio.

Quanto à definição da estratégia futura da Sonae, Paulo Azevedo admitiu que esta “assenta, fundamentalmente, na internacionalização”. O responsável máximo da Sonae salientou que esta internacionalização “não é só uma oportunidade como uma necessidade”, reconhecendo ainda que “Portugal é pequeno para o nosso negócio”.

Assim, o objectivo passa por “crescer com maior rentabilidade e presença internacional”, destacando Paulo Azevedo as operações de retalho não alimentar para alcançar estas metas.

Garantida ficou também na conferencia de imprensa que a Sonae procederá a um aumento salarial de 4% para os funcionários com rendimentos abaixo dos 550 euros, enquanto todos os outros não deverão conhecer aumentos salariais acima dos 2%, tendo destacado o CEO da Sonae a criação de 1.935 postos de trabalho durante o ano de 2009, “apesar da crise económica que afectou o Pais”, totalizando a companhia no final do exercício transacto 39.372 empregados.

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