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Tetra Pak aposta nos mercados emergentes para crescer

Por a 10 de Março de 2010 as 12:12

A Tetra Pak registou no exercício de 2009 vendas líquidas no valor de 8,95 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 1,2% face a 2008, em termos comparáveis. A companhia revela, em comunicado, que o negócio de embalagem aumentou 1,8% para 8 mil milhões de euros, enquanto as soluções de processamento caíram 4% para 917 milhões de euros, admitindo que os resultados globais foram impulsionados por um quarto trimestre com performance “acima das expectativas”, com um crescimento, face a igual período de 2008, de 5,7%.

Admitindo que o ano de 2010 continuará a ser marcado por uma incerteza contínua relativamente à recuperação económica, a companhia teve performance bastante distintas entre os mercados onde está presente.

Na Ásia (Sul e Sudoeste), Médio Oriente e África Subsariana, a Tetra Pak obteve um aumento a duplo dígito nas vendas de embalagens, contrapondo com o comportamento menos positivo registado na Europa do Leste e Ásia Central, onde as receitas caíram 12,2%.

Referindo que a recessão mundial teve impacto nas vendas de equipamentos de processamento, a Tetra Pak fez uma previsão, em Dezembro de 2009, em que estimava que o crescimento dos produtos lácteos rondasse os 2,2% até 2012.

“Esperamos crescer com o mercado e que 95% desse crescimento provenha dos mercados emergentes. O mercado lácteo chinês está a crescer e a Índia está a começar a mudar de leite avulso para produto embalado, tanto por questões de saúde como conveniência”, referiu a empresa ao FoodProductionDaily.com, admitindo que os mercado na Europa do Norte e Ocidental “já estão maduros”.

O presidente e CEO da Tetra Pak, Dennis Jönsson, referiu, por sua vez, que, “embora nos sentimos encorajados pela boa performance no último trimestre de 2009, esperamos um 2010 cheio de desafios, com certeza contínua quanto à velocidade da recuperação económica”.

Apontadas como prioridades da empresa continuam a redução de custos, bem como o aumento da qualidade e eficiência, acrescentou Jönsson. “Iremos continuar a investir em tecnologias inovadoras e produtos, bem como em infraestruturas para ir ao encontro das necessidades do mercado”.

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