As desvantagens do comércio de rua na expansão do retalho
Os centros comerciais continuam a liderar as preferências para a expansão do negócio dos retalhistas no mercado nacional, segundo um inquérito realizado pela Jones Lang La Salle a mais de cem marcas, nacionais e internacionais, a operar em Portugal.
O comércio de rua é a segunda opção dos lojistas, mas neste formato ainda há muito a fazer no País, explica Manuel Puig.
“Os governantes devem criar legislação e condições favoráveis ao desenvolvimento deste formato. A mais recente lei do arrendamento foi feita à medida dos centros comerciais. A legislação actual protege os inquilinos desfavorecendo os operadores de comércio de rua. Além disso, é preciso melhorar o estacionamento, o serviço de transporte público e reabilitar a área urbana de forma a trazer as pessoas novamente à cidade”.
E aconselha: “O comércio de rua tem de olhar para os bons exemplos de gestão nos centros comerciais e trazê-los para a rua. Os lojistas têm de se profissionalizar, coordenar acções de marketing conjuntas mas também manter as lojas abertas quando os consumidores estão disponíveis para comprar”.
O mercado de retalho na capital está esgotado, atingiu a maturidade. A região Centro (23%), a Região Norte e o Algarve (ambas como 16%) constituem o TOP 3 das áreas geográficas escolhidas para a expansão dos retalhistas em 2010.