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Nestlé sobe receitas em 4% e espera 2010 em alta

Por a 22 de Fevereiro de 2010 as 11:00

A Nestlé obteve um aumento de 4,1% nas receitas de 2009 face a 2008, atingindo 107,6 mil milhões de francos suíços (cerca de 73,4 mil milhões de euros), com o EBIT a subir 30 pontos base para 15,7 mil milhões de francos.

Em relação a esta performance da companhia suíça, Paul Bulcke, CEO da Nestlé, refere em comunicado que “com um crescimento orgânico de 4,1% atingido no ambiente desafiante do ano passado, estamos preparados para crescer substancialmente mais depressa do que a nossa indústria. Temos intensificado o investimento nas nossas marcas, assim como o ritmo da inovação, adaptando os nossos produtos à evolução das necessidades dos consumidores e acelerando a eficiência operacional. Estas acções, combinadas com o alinhamento disciplinado das nossas pessoas através de claras prioridades estratégicas, permitiram-nos uma vez mais voltar a combinar um forte desempenho “top and bottom line” em 2009, dando continuidade aos excelentes resultados de 2008. A nossa performance em 2009 baseou-se em todas as categorias e regiões e demonstra a nossa capacidade de desempenho a curto prazo, enquanto continuamos a investir numa perspectiva de longo prazo”.

No que diz respeito às áreas de negócio desenvolvidas pela Nestlé, destaque para o crescimento da Nestlé Alimentação e Bebidas (+3,9%), atingindo 99,8 mil milhões de francos. A Nestlé Waters diminuiu as receitas em 1,4% para 9,1 mil milhões de francos, enquanto a área de nutrição obteve mais 2,8% de receitas, finalizando o exercício de 2009 com 9,9 mil milhões de francos.

Por regiões, todas as geografias onde a Nestlé exerce a sua actividade registaram performances positivas, com destaque para as Américas e Ásia/Oceânia/África que cresceram 6,5 e 6,7%, respectivamente. Já o Velho Continente não foi além de um ligeira incremento de 0,3% na facturação.

Para 2010, o responsável máximo da Nestlé espera que o negócio de Alimentação e Bebidas alcance “um crescimento orgânico maior do que em 2009 e um aumento da margem de EBIT a câmbios constantes. Esta confiança reflecte-se também na proposta de aumento de dividendos, bem como nossos planos de recompra de acções para este ano”.

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