Coca-Cola vê resultados aumentados pela operação internacional

A Coca-Cola Co. divulgou recentemente os resultados referentes ao último trimestre de 2009 (terminado em Dezembro), anunciando um aumento dos lucros, muito devido ao volume de vendas conseguido nos mercados internacionais, principalmente, na China e Índia.

De acordo com o comunicado emitido, os lucros líquidos da companhia norte-americana, no quarto trimestre do exercício transacto face a igual período de 2008, passaram de 995 para 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros), correspondendo a um aumento de 23 cêntimos de dólar por acção (passando de 43 para 66 cêntimos de dólar).

No que diz respeito às vendas líquidas, a Coca-Cola Co. indica um crescimento de 5% nos três meses terminados a 31 de Dezembro, atingindo os 7,51 mil milhões de dólares, enquanto os resultados operacionais mostram um incremento de 4% para atingirem os 1,78 mil milhões de dólares.

Quanto ao volume, a companhia norte-americana registou um aumento de 5% no trimestre, sucedendo, assim, à evolução de 4% do terceiro trimestre do ano de 2009. Para o acumulado do ano, os resultados mostram um aumento de 3% no volume vendido, admitindo os responsáveis que “está performance está em linha com os objectivos traçados anteriormente”.

Por regiões, a Coca-Cola cresceu, no quarto trimestre 7% na América Latina, 11% no Pacífico, 1% na Europa e 5% nas divisões localizadas na Euroásia e África, contrastando, assim, com os maus resultados no mercado doméstico onde a companhia decresceu 1%, depois já ter registado quebras de 4 e 1% nos terceiro e segundo trimestres, respectivamente.

No acumulado do ano, as receitas da Coca-Cola Co. atingiram os 30,99 mil milhões de dólares, correspondendo a uma subida de 18% face a 2008, enquanto os lucros líquidos aumentaram 18% para os 6,82 mil milhões de dólares.

“Terminámos este ano em alta, com ganhos globais nas acções em volume e valor, melhorando ao mesmo tempo a produtividade e cash-flow”, refere Muhtar Kent, chairman e CEO da Coca-Cola.

O responsável máximo da empresa norte-americana conclui que “num mercado marcado por uma incerteza económica sem precedentes, a nossa fundação – marcas líderes, presença geográfica inigualável, boas parcerias com engarrafadores e uma posição financeira sólida – provaram que possuímos os ingredientes certos crescermos, mesmo numa altura de desafios como esta”.