Vendas Unilever caem 1,7% em 2009

A Unilever registou uma quebra de 1,7% nas receitas no final do ano 2009 face ao anterior, totalizando 39,823 mil milhões de euros. A companhia detentora de marcas como Becel, Knorr, Lipton, Olá, Axe, Dove ou Lux, refere, em comunicado, que os lucros do exercício atingiram os 3,659 mil milhões de euros, correspondendo a uma quebra de 31% face ao ano transacto.

Paulo Polman, CEO da Unilever, refere que “fizemos bons progressos em condições de mercado desafiadoras. A nossa quota de mercado melhorou ao longo do ano. As nossas marcas estão mais fortes, impulsionadas pela qualidade da inovação e uma alteração nos custos de publicidade e promoção. Reforçámos a nossa liderança em mercados emergentes e em desenvolvimento e fizemos progressos encorajadores no restabelecimento do nosso crescimento em volume na Europa Ocidental. A organização encaminha-se rapidamente para uma forte cultura de performance. Estamos mais rápidas, ágeis e focados em servir mais de dois mil milhões de consumidores todos os dias”.

O responsável máxima da companhia anglo-holandesa adianta ainda que “esperamos a continuação da pressão sobre o poder de compra do consumidor e altos níveis de concorrência em 2010. Por isso, continuaremos focados no crescimento em volume como o principal impulsionador da criação de valor a longo prazo, enquanto conseguimos melhoramentos sustentáveis na nossa margem operacional e cashflow”.

Por regiões, a Unilever indica crescimentos nas receitas na Ásia/África (+7,7%) e Américas (+4,2%), bem como evoluções, em volume, de 4,1 e 2,5% respectivamente.

A Europa é a região onde a performance da companhia foi negativa, tendo registado uma quebra de 1,9% nas receitas e 0,1% no volume.

Por áreas de negócio, destaque para o cuidado do lar (+7,1% em receitas), seguido da cuidado pessoal (+5,3%) e gelados e bebidas (+4%), enquanto a única quebra foi registada nos molhos (-0,1%).

Quanto ao último trimestre de 2009, a Unilever revela que as receitas caíram 4,8% face a igual período de 2008, totalizando 9,659 mil milhões de euros, enquanto os lucros registaram uma quebra de 24% para 960 milhões de euros.