Logística

SPV recicla 600 mil toneladas de embalagens

Por a 28 de Janeiro de 2010 as 10:59

Durante o ano de 2009, a Sociedade Ponto Verde (SPV) assegurou a retoma de 600 mil toneladas de resíduos de embalagens, representando um aumento de mais 12% relativamente a 2008. Uma evolução que acompanha a tendência de crescimento verificada desde o início de actividade da entidade gestora responsável em Portugal pelo correcto encaminhamento para reciclagem das embalagens usadas.

Em termos absolutos, a retoma de embalagens usadas de papel/cartão foi a que mais cresceu em 2009 tendo-se cifrado no final do ano nas 286.488 toneladas, ou seja mais 18% do que em 2008. Em termos relativos, no entanto, o maior aumento verificou-se nas embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) num total de 5.327 toneladas, mais 44% do que no ano anterior. Quanto aos restantes materiais, no Vidro foram retomadas 181.127 toneladas (+8%), no Plástico 62.015 (+16%), no Metal 36.944 (-2,4%) e na Madeira 28.732 toneladas (+1%).

“O balanço do ano de 2009 é muito positivo. Os resultados são um reflexo de que a população continua empenhada em separar e depositar cada vez mais as embalagens usadas no ecoponto, mais cientes de que, aquilo que hoje é um resíduo, amanhã é matéria-prima para novos produtos”, realça Luís Veiga Martins, director-geral da Sociedade Ponto Verde. “No total, crescemos mais de 65 mil toneladas em relação a 2008 e ficámos ainda mais próximos das metas constantes da licença que temos que cumprir em 2011”, salienta Veiga Martins.

De referir que ao abrigo da legislação actualmente em vigor, Portugal tem o compromisso de até 2011 reciclar, no mínimo, 55% dos materiais de embalagem que são colocados no mercado nacional. A Sociedade Ponto Verde tem que cumprir a mesma meta, mas apenas em relação às quantidades de embalagens declaradas pelos embaladores seus aderentes.

“Em 2009, fechámos o ano acima dos 53%. A nossa aposta vai continuar a incidir, no decurso deste ano, no desenvolvimento de acções que visem o alcançar das metas, contribuindo assim de uma forma extremamente positiva para que Portugal também cumpra o objectivo a que se encontra obrigado”, conclui o director-geral da SPV.

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