Faculdade de Coimbra cria luvas biodegradáveis
São amigas do ambiente e foram concebidas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra a pensar na utilização industrial.
As primeiras luvas biodegradáveis, que não contém produtos tóxicos, só deverão entrar no mercado daqui a dois anos porque estão a ser aperfeiçoadas.
“Melhorar as propriedades mecânicas do revestimento, porque as luvas de protecção industrial têm requisitos muito exigentes: resistência a altas temperaturas, à corrosão, à água e elevado nível de aderência aos objectos, entre outros, para garantir a máxima segurança aos utilizadores”, é a nova fase da investigação, explica Adelaide Araújo, aluna da FCTUC, e mentora do projecto.
O grupo de investigação em polímeros da FCTUC recorreu a polímeros naturais (proteína de soja, amido e quitosano, entre outros), “que originaram uma gama de novos materiais biodegradáveis, cujos ensaios realizados apresentaram resultados muito positivos”.
O projecto BIODEGRAD GLOVE foi financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e começou a ser desenvolvido há um ano.
O produto “vai resolver um problema ambiental porque os revestimentos actuais são geralmente feitos à base de polímeros sintéticos (plástico) não degradáveis e tóxicos”, afirma Adelaide Araújo.