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Marcas lançam primeira campanha organizada contra cópias

Por a 18 de Janeiro de 2010 as 18:44

Um total de 54 fabricantes de bens de consumo lançam hoje a primeira campanha publicitária organizada contra cópias e destinada ao consumidor final.

A iniciativa da Centromarca (Associação Portuguesa das Empresas de Produtos de Marca) é inédita em Portugal e vai estar no ar ao longo de seis semanas (em exclusivo na SIC e na Imprensa).

Pela primeira vez, as empresas associadas da Centromarca vão tentar “sensibilizar os consumidores para a importância das marcas originais”, explica Beatriz Imperatori, directora-geral da associação desde Maio de 2009.

O objectivo é fazer com que o consumidor se lembre da originalidade das marcas, “do que fazem no dia-a-dia”, quando está a efectuar as suas escolhas.

A palavra “original” remete para sinónimos como “autêntico, criativo e obra do punho do autor, ou seja que não é obra do desconhecido”, sublinha Beatriz Imperatori. Uma referência ao anonimato dos produtores de marca própria.

As empresas quem gerem marcas contribuem mais para o desenvolvimento da economia, para a criação de emprego, diz a directora-geral da Centromarca. “É através das dinâmicas de concorrência “leal” que se promove a inovação e a investigação e, como consequência, o valor acrescentado para o consumidor”.

O que distingue uma marca original? “Em três palavras: a consistência (sabemos o que esperar das marcas de fabricante, cumprem sempre e muitas vezes antecipam as necessidades do consumidor); a disponibilidade (o consumidor sabe sempre onde a encontrar, e não é só nos lineares mas também nos suportes de comunicação); e por último, a diferenciação (distingue-se entre as demais)”.

Para reforçar esta nova forma de comunicar (criada pela Partners e produzida pelo Gato Vadio), a associação lançou um novo logótipo, cujo grafismo está centrado na “defesa das marcas registadas, originais” e na cor verde. “Para transmitir a ideia de crescimento sustentado”, remata.

Centromarca em números

  • 54 associados
  • 6 mil milhões de euros em vendas
  • 5% do volume de negócios dos associados é gerado pelo fabrico de marcas próprias
  • 6,8% do PIB gerado por sociedades privadas não financeiras
  • 86% do trabalho gerado pelo sector é estável contra 10% de trabalho temporário

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